O discurso oficial é que o Criciúma tem time e plantel para alcançar a série A no final do campeonato. A realidade vista e reprisada na atual campanha é totalmente contrária ao que dizem os dirigentes que devem estar apenas jogando para a torcida e implorando por sócios e torcedores nos jogos do Tigre.
Este tipo de postura faz aumentar a carga sobre o técnico que trabalha bastante, mas com a falta de qualidade não consegue melhorar o padrão, por isso estamos vendo jogos sofríveis apesar dos resultados que mesmo oscilando faz o time ficar numa posição confortável na classificação.
O discurso dos dirigentes é acompanhado de manifestações em microfones e redes sociais o que aumenta ainda mais a pressão que está sofrendo Luiz Carlos Winck.
O técnico pediu reforços que poderiam mudar a cara do time e que não vieram por questões salariais. Apesar da pouca disponibilidade no mercado o preço das eventuais contratações não se enquadrava no orçamento da G.A., portanto quem veio foi a segunda ou terceira opção sem condições de qualificar o time.
É muito mais prudente parar de falar em acesso e deixar o barco correr de acordo com seu potencial. Dar tranquilidade ao técnico que faz uma campanha acima do lógico e projetar, se for o caso, uma reta final de temporada preparatória para o ano que vem.
Perceberam que já joguei a toalha, pois pensar em acesso é pensar que existe milagre no futebol.