Na coletiva após o jogo contra o Guarani, último disputado até agora o técnico Mazola Júnior sinalizou que com mais duas rodadas escalaria o time que ele entende como ideal para escapar em definitivo do rebaixamento na reta final da série B.
O Criciúma não venceu nos últimos cinco jogos, somou apenas três pontos e caiu duas posições depois que saiu do Z-4. Esta queda e a não entrada na zona fatal deve-se muito mais a fragilidade do Brasil de Pelotas e Paysandu que não conseguem vencer jogando em suas casas.
Vamos voltar ao começo do texto. Pelo que está sinalizado o time amanhã em Caxias sofrerá mudanças e se confirmado aquilo que foi trabalho nesta semana sem jogos certamente será o ideal pelas palavras do próprio treinador. Frisa com insistência a importância de colocar em campo jogadores que encarnam o espirito da série B, experientes e cascudos para alcançar os resultados.
A volta do goleiro Luís, a confirmação de Sandro na zaga, Liel retornando à posição de origem e o recém contratado Ronaldo compondo o meio de campo. Somente dois atletas formados no clube são titulares indiscutíveis, Nino e Eduardo pelo bom campeonato que realizam. Completando o time os dois laterais Suéliton e Marlon, Elvis com mais uma chance e no ataque Zé Carlos e Vitor Feijão.
A escalação de Zé Carlos, suspenso outro dia por quatro jogos, só é possível pelo efeito suspensivo, uma das aberrações do futebol brasileiro.
O time no papel tem casca grossa, deve ser o melhor idealizado pelo técnico com as opções à sua disposição e a empreitada é difícil, mas com boas possiblidades, pois repito os outros na ponta de baixo da tabela são piores ou na melhor das hipóteses iguais ao Criciúma.
Vamos conferir o comportamento nesta terça-feira em Caxias contra um Juventude de técnico novo, Luiz Carlos Winck, que apesar de dois pontos a mais também vê com preocupação a proximidade da zona do rebaixamento.