Depois de mais um final de semana fantástico de Lewis Hamilton, a Mercedes se encaminha para seu quarto título consecutivo de construtores, se tornando disparadamente a melhor equipe da era dos motores híbridos.
O indiscutível campeonato mais disputado dos últimos anos vai se encerrando de maneira desanimadora. Depois de um domínio muito favorável às Mercedes nos últimos três anos, pudemos ver nesse ano a Ferrari brigar de igual para igual com a equipe alemã, com Vettel liderando o campeonato de pilotos até a corrida da Itália.
Mas, depois do desastre em Singapura, o desempenho catastrófico no treino da Malásia e agora com um abandono no Japão, a equipe de Maranello ficou com forças reduzidas. Em contrapartida, a Red Bull vem surpreendendo demais na volta das férias e foi a única equipe que conseguiu bater a Mercedes desde então.
Falhas na Ferrari, desempenho fascinante do motor Renault e Hamilton brilhando. No Japão, foi de sobra o melhor piloto em todas as sessões de treino e venceu a corrida de ponta a ponta, sem sofrer qualquer ameaça.
Lewis vive seu melhor ano na carreira, vem mostrando porque deve ser considerado um dos maiores de todos os tempos, seu desempenho na chuva de Monza apontou que não tem apenas um carro forte, nunca perdeu sequer um duelo com o companheiro, é um gênio, um ídolo.
A distância do inglês para o alemão agora sobe para 59 pontos, situação quase irreversível para Sebastian. A Ferrari agora se preocupa com Bottas, que se aproximou muito, 13 pontos atrás. Para Hamilton, basta jogar com o “regulamento em baixo do braço” e, assim, levantar o caneco.
Por Thiago Ávila