De Criciúma para o Alasca em 100 dias pilotando uma moto

Ele andou 53.728 quilômetros, passou por enchente, conheceu as Linhas de Nazca e chegou até o Alasca, tudo isso de moto. O Programa do Avesso, da Rádio Som Maior, recebeu ex-bancário e motociclista Nilton da Silva, que falou sobre essa aventura de 100 dias. Tudo isso virou livro, o “Alaska, uma aventura sobre duas rodas”.

Antes de chegar no objetivo, passou por 14 países, acompanhado de amigos e pilotando uma BMW GS 1200 Adventure. Para ele, uma das maiores belezas encontradas foi o pôr do sol do Oceano Pacífico. Já a maior dificuldade foi com água. “Em dois países a chuva tava de mais, no México e na Colômbia, até mudamos o roteiro. A única coisa que eu não faria de novo é passar uma enchente”, afirmou o motociclista.

Entre as curiosidades, o aventureiro lembrou do período na América Central. “Em Honduras todo mundo anda armado. Todos os cidadãos com armas bem expostas na cintura”, disse. Por outro lado, segundo ele é baixa a taxa de crimes neste país.

Um dos problemas da viagem são os roubos. Nilton contou que quando perguntado, dizia que estava voltando, para evitar assaltos. As autoridades também complicam. “Sempre estão tentando extorquir, procurando algo na moto. Isso é muito comum na Argentina e na Bolívia, no Chile não, é um exemplo quanto a isso”. 

O Alasca é o maior estado norte-americano em extensão territorial, Nilton foi até o ponto limite permitido para pilotagem. Lá, encontrou 11 ursos, que segundo ele são calmos. Agora já começa a planejar uma viagem para a Europa, o roteiro está sendo produzido.