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Gasolina chegando a R$ 4,50 para os donos de postos de Criciúma

Preço dos combustíveis nas refinarias já aumentou cinco vezes neste ano

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 19/02/2021 - 13:37 Atualizado em 19/02/2021 - 13:45
Foto: Reprodução
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A Petrobras anunciou ainda nesta quinta-feira, 18, mais um aumento do preço da gasolina e diesel nas refinarias. Esta é a quinta vez que o combustível passa por um aumento neste ano e, agora, os donos de postos já não estão mais conseguindo segurar o valor na bomba, fazendo com que a gasolina chegue a custar R$ 4,50 em Criciúma e região.

De acordo com o empresário Beto Benedet, dono de um posto de combustível em Criciúma, os aumentos na refinaria não só foram sucessivos como também extremamente altos. Outros elementos, como o álcool anidro, que é misturado na gasolina, também sofreu um acréscimo de 20% em seu valor na última semana, deixando a gasolina ainda mais cara.

“Todo combustível vem de um fornecedor só, hoje a Petrobrás manda mesmo. Da Petrobras até chegar em nós infelizmente é uma caixa preta, a gente não tem os valores bem claros. Tem algumas situações que se sabe que é o ICMS de 25%, PIS COFINS, mas ainda tem a diferença entre Petrobras refinaria e a distribuidora que acabamos não sabendo. Carreguei hoje no posto de gasolina, e para mim está chegando a R$ 4,50, isso para pagamento com dois dias”, disse Beto.

Por muito tempo, os donos de postos conseguiram segurar o preço da gasolina na bomba, após os aumentos da Petrobras. No entanto, o estoque varia de acordo com cada posto, não sendo unanimidade para todos. Segundo Beto, essa onda de aumentos nos combustíveis fez com que seu empreendimento tivesse que voltar ao antigo hábito de fixar a nota de compra no caixa, para que o consumidor saiba o valor que a unidade está pagando para adquirir a gasolina.

“Em 2021 não estamos conseguindo trabalhar com margem superior a 10%. A margem ideal para mim, no meu caso com todo o custo operacional, seria bruta de 15% para ter um retorno financeiro compensável. Hoje não ultrapassamos 10% de margem bruta, isso no final vai deixar para o posto no máximo uns 2% de margem líquida”, pontuou.

A situação seria ainda pior se não houvesse outros serviços nos postos de combustíveis para além do abastecimento de gasolina. Segundo Beto, sem conveniência algumas unidades não conseguiriam nem ao menos se manter.

“Hoje a conveniência e a troca de óleo dá uma sustentação muito grande ao posto, em certos momentos até bancam o custo operacional do posto quando a margem está muito baixa”, afirmou.

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