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Governador Moisés erra de novo por decidir sozinho

Por Adelor Lessa 20/07/2020 - 07:13 Atualizado em 20/07/2020 - 09:18

Foi dito que era preciso intensificar a fiscalização sobre uso obrigatório de máscaras e não fazer aglomerações e festas privadas. E foi.
Os resultados começaram a aparecer na sexta-feira à noite.

E podem apostar -  quando for divulgado que aplicaram 40 ou 50 multas em quem estava sem máscara na rua, todo mundo vai usar máscara!
Se não vai pela consciência, vai pelo bolso!

Mas, foi dito também que o Governador Moisés havia sumido.
Deu a impressão que passou o asusnto aos prefeitos e lavou as mãos.
Exatamente quando era preciso que ele reassumisse sua condição de Comandante do estado no momento mais delicado da pandemia.
E ele o fez.

Na sexta-feira à noite baixou decreto.
Tirou ônibus de circulação por 14 dias, a partir de hoje, e proibiu aglomeração em parques e praças.
E esticou o fechamento das escolas até 7 setembro (era até 3 agosto).

Sobre isso - o poder público precisa começar a pensar em subsídio, ou um aporte, ou uma linha especial, para as empresas de ônibus e para as escolas,

espcialmente as escolinhas,  as escolas infantis, onde EAD não funciona.

Tem que ser pensado alguma coisa do tipo para evitar uma quebradeira histórica nos dois segmentos.

Mas, isso é conversa para frente.

Voltando ao decreto de Moisés, ele acerta e erra ao mesmo tempo.

Acerta, porque se apresenta, não fica omisso.

Porque toma atitude diante da situação mais delicada do estado no seu mandato.
Quando Santa Catarina vira manchete na mídia nacional pelo avanço do coronavirus.

Se Moisés fez o que deveria ter feito, se deveria fazer mais ou menos, é outra conversa.
Ele fez, agiu, saiu da zona de conforto.

Só que ao mesmo em que acerta, ele erra.

Erra na  forma de fazer.
Porque de novo fez sozinho, e enfiou goela abaixo.

Não discutiu, não se prestou a ouvir considerações a respeito do que pretendia fazer.

Os prefeitos protestam porque foram não foram ouvidos. E eles tem razão.
Os prefeitos pedem desde o início que as decisões sejam "partilhadas".
Os prefeitos querem ser ouvidos. Eles estão nas cidades.

O governo do Comandate Moisés age como se fosse comando único. E não é assim.
Não é assim que a banda toca!

 

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