O presidente da Fiesc, Mario Cesar Aguiar, foi portador de números preocupantes na reunião de ontem, na Acic, em relação à economia de Criciúma. Anunciou que Criciúma está em 8º lugar no estado em relação ao PIB (produto interno bruto), com geração de R$ 6,9 bilhões, em 7º no número de trabalhadores e 8º no numero de estabelecimentos.
Números sinalizam para média salarial mais baixa.
Outro dado - Criciúma é 11ª no ranking das importações, e apenas a 24ª nas exportações. Balança no negativo. Dados foram apurados pelo observatório da Fiesc.
Algumas horas antes, saíram os números do IBGE sobre o desempenho da economia no país. A grande informação (para os catarinenses) é que o estado de Santa Catarina superou a Bahia e passou a ser a 6ª economia do país. Crescimento de 4% do PIB. A variação representa o 7º maior crescimento entre todos os estados.
A mostrar que, ao mesmo tempo em que Santa Catarina está em crescimento expressivo, mais que a média nacional, Criciúma não consegue inverter a curva. Até cresce, movimenta a economia, mas não o suficiente para recuperar o espaço perdido (faz mais ou menos duas décadas, estava entre as cinco maiores economias do estado).
Ontem, na Acic, o superintendente estadual do Sebrae, Carlos Fonseca, aconselhou aposta no nicho da tecnologia. Pode ser uma saída. Mas também novas industrias, que podem trazer “dinheiro novo”, gerar emprego e renda, e incrementar as exportações.
Em parceria
Antes da reunião, o presidente da Acic, Moacir Dagostim, teve reunião reservada com o presidente da Fiesc, Mario Aguiar, e o superintendente do Sebrae, Carlos Fonseca. Discutiram estratégias para atrair investimentos para a região.