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O desmonte do DEM e o efeito no PDT, o crescimento do PSD e outras da coluna

Por Adelor Lessa 28/04/2018 - 09:12 Atualizado em 28/04/2018 - 09:13

Uma das principais pautas de Criciúma na semana foi a discussão pública em torno do CriciumaPrev, uma “bomba relógio” que vai explodir em pouco tempo se nada for feito, como bem definiram o presidente do Observatório Social, Sinesio Volpato, e o vereador Zairo Casagrande. Ficou evidente que é preciso mudar o modelo.

O CriciumaPrev é o instituto municipal de previdência dos servidores da prefeitura. Mudar o modelo e regras vigentes não representa cortar direitos. Mas, evitar um rombo no caixa da prefeitura, que vai inviabilizar o município em menos de uma década.

Se nada for feito, a prefeitura vai arrecadar apenas para pagar salários, aposentadorias e manter a estrutura. E nada mais.

O secretário Celito Cardoso, da fazenda, garantiu nesta sexta-feira que vai criar um grupo de técnicos para se debruçar sobre o assunto, buscando uma saída. Demonstra disposição para resolver.

Celito gosta da reforma feita no estado do Rio do Janeiro. Não conhece bem o que foi feito pelo prefeito Murialdo Gastaldon, em Içara, que desarmou a sua “bomba relógio” no IçaraPrev.

Ele sancionou lei para isso, depois de 2 anos de negociação com o sindicato e a diretoria do IçaraPrev.

A proposta foi homologada pelo Ministério da Fazenda e só depois transformada em lei.

Além da estabilidade, o resultado da reforma é uma economia de r$ 300 mil/mês nas contas do município.

Importante - todos os direitos dos servidores foram preservados.

A principal inovação é a segregação de massas.

Se o novo modelo de Içara cabe integralmente para Criciúma, é preciso estudar.

Mas, o importante é que o debate foi lançado. É preciso enfrentar o problema. Não poderia continuar sem nada ser feito, tipo empurrando com a barriga porque só vai explodir mais na frente, em sete anos.

Agora, é identificar a melhor alternativa e fazer. 

 

Sob nova direção

A professora Roseli de Luca, filiada no PSDB desde 2002, secretaria executiva do partido até hoje, será eleita neste sábado presidente do partido.

Ela foi presidiu a comissão provisória em 2003. Foi indicada pelo prefeito Clesio Salvaro.

O seu maior desafio é a unidade partidária e afinar a sintonia entre governo/Paço e vereadores do partido.

 

Desmonte

Giovani Felipe, ex-coordenador regional do DEM, continua no processo de desmonte do partido.

Levou ontem mais a Juventude do DEM de Criciúma e confirmou a adesão ao seu grupo do candidato a vereador em 2016, Devânio Manenti, que fez 800 votos.

Devânio estava se encaminhando para apoiar o deputado Valmir Comin, mas Giovani resolveu seguir Geovani e seu grupo que apoia a ex-prefeito de Bombinhas, Paulinha da Silva, PDT, candidata a deputada estadual.

 

Reforço

Giovani ainda levou para o seu grupo político o ex-intendente da prefeitura na região da Santa Luzia no governo Márcio Burigo, Wilian Nunes.

 

Reconhecimento

Nesta sexta-feira, o vice-presidente estadual do DEM, o criciumense Americo Faria, publicou no facebook uma mensagem de agradecimento a Giovani. “Meu agradecimentos públicos. Ele fez um trabalho que há muito não se via. Revitalizou o DEM em quase todo o sul. So quem vive a vida partidária sabe o que é organizar um partido adormecido em 35 municípios”, escreveu.

Geovani montou 31 comissões provisórias do DEM no sul e já levou 21 para seu projeto de apoiar a deputada Paulinha.

 

Efeito indireto

O primeiro efeito da movimentação de Giovaini Felipe é no DEM. De onde ele está saindo e levando um time grande.

O segundo é no PDT, comandado no sul pelo deputado Rodrigo Minotto, candidato a reeleição.

Afinal, Giovani está inserindo no processo politico local a candidata Paulinha Silva, que tem articulação estadual e deve disputar com Minoto a condição de mais votado no PDT em Santa Catarina.

 

Fase de crescimento

O vice-prefeito Ricardo Fabris, recém filiado no PSD, está mostrando serviço (e liderança).

Nesta sexta-feira, organizou mais uma “sessão de filiações”.

Entre outros, o engenheiro Mauro Sonego, que foi primeiro escalão nos governos de Antonelli e Salvaro, e o advogado Julio Antoelli, filho do ex-prefeito Anderlei Antonelli.

Também filiaram, o professor Richard Ghinzani e o coordenador municipal do Procon, Gustavo Colle.

Todos entram comprometidos com o projeto de eleição de Julio Garcia (estadual) e Ricardo Guidi (federal) em 2018, mas como foco para eleição municipal de 2020.

 

Ela tem nome!

Como previsto, o novo acesso Criciúma-BR 101 ficou conhecido mesmo como "via rápida”. É compreensível. Vinha sendo tratada assim desde o projeto. Uma década, pelo menos.

Mas, ela tem nome oficial. Definido por lei. É Rodovia Aristides Bolan. 

Foram encaminhadas algumas ações para dar outro nome, mas não se consolidaram. Foi presepada a lei que já existia e o nome não mudou.

Então, por que não tem placa sequer informando isso?

É desleixo, ou uma tentativa de burlar a lei?

 

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