Acaba de ser confirmada a exoneração do secretário Amandio da Silva Junior, chefe da Casa Civil do Governo Moisés.
Comunicado foi feito em nota oficial assinada pelo governador Carlos Moisés:
"Comunicamos a exoneração do Chefe da Casa Civil, Amandio João da Silva Junior.
Com isso, o ex-secretário pode melhor prestar seus esclarecimentos pessoais perante as autoridades constituídas em relação aos fatos relacionados à sua atividade profissional desenvolvida na iniciativa privada.
Agradecemos o trabalho e o empenho durante o período em que esteve à frente da Casa Civil".
Amandio foi citado na CPI dos Respiradores, durante a semana, por ter relacionamento com um dos investigados. Ele foi convocado para prestar depoimento na terça-feira.
Hoje pela manhã, na rádio Som Maior, o deputado Kennedy Nunes, PSD, membro da CPI, ao fazer referência ao depoimento de Amandio, foi enigmárico.
"Não perca o depoimento do Amandio, vai ser quente, e revelador".
Amandio da Silva Júnior é empresário em Rio do Sul e teve duas passagens pelo governo de Carlos Moises.
Em 2019, foi secretario adjunto de desenvolvimento econômico. Saiu no final do ano por divergências com o secretário Lucas Esmeraldino.
Voltou para substituir Douglas Borba, que pediu demissão depois que se viu enrolado no Caso dos Respiradores.
Amandio foi anunciado no dia 10 de maio, e assumiu com a missão de refazer a relação do Governador com o ambiente político e as entidades dos setor produtivo.
Mas, não emplacou o segundo mês no cargo.
Em nota publicada no Instagram, Amandio garante que a sua saída não tem relação com o seu depoimento na CPI:
"Esta decisão não tem relação com minha chamada a falar na CPI dos Respiradores, pois repito sempre agi dentro as regras, normas e leis.
Mas, independente disso, a preservação neste momento e o apelo da família são mais importantes.
Até mesmo instituições que presidi acabam sendo atacadas injustamente simplesmente por interesses por interesses políticos e pelo cargo que até então eu exercia. E isso eu não posso aceitar".