Preocupação nos municípios da região, prefeitos agoniados, porque os repasses pelo governo do estado para obras de infraestrutura continuam suspensos.
O que era do Pix, liberação direta do governo para as prefeituras, não saiu mais nada, desde dezembro.
E a maioria das obras em andamento era do Pix.
Assim, as obras vão parando, ou já estão paradas.
As empresas construtoras pressionam prefeituras, e com razão. Fizeram o serviço contratado, e precisam receber.
Sem pagamento, não tem obra!
De outro lado, o Governo do estado não sinaliza para uma definição.
Resolve uma situação aqui, outra ali, mas casos pontuais. Nada seguro, nenhuma definição para o modelo.
Ao mesmo tempo, governo do estado quer mexer em projetos que já estão sendo executados, para diminuir a obra, e reduzir investimento.
É a regra do cobertor curto.
Para onde está previsto R$ 1 milhão, reduz a obra para usar só metade disso, e a parte que sobra faz pequenas obras em outros municípios do estado.
Para o governo, pode ser eleitoralmente interessante.
Mas, as cidades não vão ter os grandes problemas resolvidos.
Será a politica da meia sola, meia boca, soluções paliativas.
É o caso da SC-445, Rodovia Paulino Burigo, em Içara.
Projeto de duplicação da rodovia foi contratado e pago pela prefeitura, num entendimento com o governo do estado, que assumiu compromisso, em contrato, de pagar a execução.
A obra está em andamento na primeira etapa.
Agora, o governo fala em enxugar o projeto, para fazer apenas parte do que está previsto.
Quer cortar corredor de ônibus, ciclovia, mais isso aqui, aquilo ali.
Içara e região não podem aceitar.
A obra na SC-445 interessa a todos os municípios do seu entorno.
A obra não pode parar. Projeto tem que ser cumprido.
O compromisso assumido com a obra não foi da pessoa fisica, foi do governo do estado.
A região não pode aceitar a obra pela metade.