No final da década de 60 foi discutido por Criciúma e Tubarão ter apenas uma universidade para todo o sul. A proposta mais objetiva foi do professor Osvaldo Della Giustina, de Tubarão.
As duas cidades definiriam os cursos em comum acordo e a universidade seria instalada em Morro da Fumaça ou Jaguaruna.
Como já existiam na época as faculdades de Criciúma e de Tubarão (Fucri e Fesc), a proposta implicaria na uma fusão das duas. Mas, não avançou. O assunto não passou da primeira reunião.
O registro é feito no livro do contador Carlos Augusto Borba, um dos fundadores da Fucri e seu primeiro presidente do conselho curador (eleito em outubro de 1968).
No livro, página 201, lançado em 2011, ele comenta: “com o passar do tempo, o assunto, satisfatoriamente, ficou esquecido, e hoje temos a nossa Unesc com toda a sua força, trazendo desenvolvimento, educação, cultura e orgulho para nossa região”.
O que seria da fusão, ninguém sabe. O que é fato é que a Fucri se consolidou, cresceu, explodiu e se transformou numa das mais importantes instituições de ensino superior do estado.
Sem duvida, foi uma das “grandes obras” dos homens de Criciúma daquela época.
Borba cita no livro as andanças que tiveram que ser feitas pelos municípios da região, para convencer prefeitos a participar do processo, oferecendo bolsas de estudo. Não foi fácil. Mas, deu certo.
Em 19 de outubro 1997, a Fucri foi transformada em universidade. E hoje são mais de 12 mil pessoas envolvidas diretamente, entre acadêmicos, professores e funcionários. Mais um “batalhão" atendido pelas clinicas comunitárias.
Os 2o anos de universidade vão ser comemorados durante toda a semana por decisão da reitora Luciane Cereta, em respeito a história.
E assim como Carlos Borba, serão homenageados todos que ajudaram a fazer a Unesc, de inúmeros serviços prestados à região e que muito ainda tem por fazer.