Na última sexta-feira aconteceu a festa que comemorou os 50 anos da Eve’Som, casa noturna que marcou uma época.
Mil e duzentas pessoas nos salões do Grêmio Fronteira fazendo uma grande festa.
Que lindo ver a forma despretensiosa que as pessoas se comportam quando estão dançando.
Nunca vi ninguém de cara feia dançando.
Na pista de dança não há diferença de raça, cor, classe social, todos estão na mesma frequência, agem com quem está a seu lado como se fossem velhos conhecidos, fazem comentários, se abraçam, o sorriso é largo, e me parece que ficam até mais carinhosos com seus parceiros ou parceiras.
Acho que quem dança seus males espanta.
Esta geração que estava na festa com certeza acordou cansado no dia seguinte, mas com o coração leve sussurrando "que noite…". E aí a gente ri escondidinho igual a menino arteiro, e isto se chama felicidade.
Pois felicidade é isto, pequenos fragmentos deste caminho chamado de vida.