Caro Ney,
Sua nota na sua coluna desta sexta-feira (26) sobre incidente envolvendo um diretor de um grupo cerâmico, na vitoriosa greve dos ceramistas, necessita de reparos. Inicialmente, o suposto agressor não é nosso “companheiro de sindicato”. Nossa diretoria estava identificada com camisetas amarelas e o agressor, tão rápido como apareceu, sumiu. Confesso que achei inusitado o fato do tal diretor ter contratado dezenas de seguranças, mas nenhum reagiu à agressão. Entre os presentes restou a constatação de que o fato não passou de uma encenação, muito mal ensaiada, aliás. Sugiro que consulte o major PM Cichela, para poder ter opinião sensata sobre o movimento dos ceramistas. Ele considerou “exemplar” a nossa ação e organização. Finalmente, ninguém saiu de cena e a greve continua, restando suspensa em virtude das medidas restritivas do decreto estadual em face da Covid-19. Em tempo: O advogado Arlindo Rocha profissional de reputação reconhecida não é sindicalista, apenas atua como o advogado do sindicado dos ceramistas.