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A importância da colorimetria na arquitetura

Escolher as cores e os tons corretos fazem toda a diferença

Por Redação Criciúma, SC, 21/08/2021 - 14:26
Foto: Divulgação
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Ao iniciar um projeto arquitetônico, muitos pensam que a parte mais complicada é escolher a disposição dos cômodos. Mas, para outros, essa dificuldade aparece na hora de definir as cores que irão compor o ambiente. Optar pela tonalidade certa é imprescindível, seja para uma casa, uma loja ou um restaurante. Neste cenário, a colorimetria desempenha um papel importantíssimo na arquitetura.

As cores ativam algumas áreas do cérebro responsáveis por enviar estímulos para o corpo. Dessa maneira, o observador pode ter diversas reações, sejam elas positivas ou negativas. “Hoje, elas são uma grande aposta, as pessoas estão ousando muito mais. As cores refletem em diversas áreas do conhecimento, na arquitetura, por exemplo, trazemos isso com as obras de arte, os ambientes, um móvel ou um tecido”, destaca o arquiteto Mateus Michels.

Por isso, é essencial selecionar as cores que mais beneficiem e passem a mensagem desejada, fazendo com que deixem de ser um elemento apenas decorativo. Quando escolhidas de maneira correta, elas se tornam grandes aliadas do projeto, colaborando para o equilíbrio do local, além de passarem a sensação de bem-estar.

“Independentemente do ambiente que formos projetar, as cores fazem muita diferença. Na arquitetura comercial, quando trabalhamos com algum estabelecimento de alimentação, devemos utilizar cores mais quentes, pois elas influenciam diretamente no apetite. Já se o cliente deseja um ambiente de repouso ou descanso, precisamos de tons mais neutros, como o azul claro ou o cinza”, explica o arquiteto.

Diversos são os fatores analisados pelo arquiteto ao definir quais cores serão utilizadas no projeto. E o primeiro é escolher uma que o cliente goste. “Temos que ter a sensibilidade de pesquisa, para conversar e descobrir qual cor e tonalidade a pessoa gosta e, somente depois, decidir qual será”, aponta o Michels.

Círculo Cromático

As cores precisam ser trabalhadas de uma maneira que possibilite combiná-las com os tons certos. Assim sendo, entender o círculo cromático – para usar e abusar dele – é fundamental. Atualmente existem três classificações: as cores complementares, que estão dispostas em lados opostos; as análogas, que são as que possuem a mesma cor base e são “vizinhas”; e – por fim – as tríades, que são a combinação feita com três cores equidistantes.

Optar por cores que se encaixem nesses princípios é o começo para um ambiente harmônico, onde elas conversem entre si. Além disso, trabalhar com as diferentes texturas de materiais também é uma opção. “Uma madeira, o ferro ou outros elementos – com uma tonalidade diferenciada – se encaixam também como cor e podem conversar, por exemplo, com algum detalhe no espaço. É preciso criar uma composição no ambiente, por meio das texturas e das cores”, complementa o arquiteto.

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