Começada a temporada de verão e os problemas com ela também. Neste caso, estão de volta as temidas águas-vivas. Apesar de serem seres vivos lindos, elas são um risco para a saúde das pessoas, isso porque, os animais possuem toxinas, que em contato com pele provocam dores, fisgadas, sensação de queimadura e irritação. Entre os dias 27 de dezembro a 02 de janeiro foram registradas 217 ocorrências envolvendo águas-vivas em praias da região sul catarinense.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, ao ser tocado por um desses bichos marinhos, a orientação é que seja aplicado vinagre no local do ferimento. “O importante é procurar a ajuda de um guarda-vida. Se for alérgico a pessoa deverá passar por uma consulta médica”, orienta major Henrique, do 4º Batalhão de Bombeiros de Criciúma, que atende de Urussanga a Passo de Torres.
O major bombeiro também alerta aos banhistas que observem as bandeiras das guaritas. “Identificar a bandeira lilás nos postos guarda vidas. Ela que indica alta quantidade de água-viva naquele dia”, pontua. Além disso, ele também diz que não é para lavar com água doce o local da queimadura e evitar de coçar o ferimento para não espalhar ainda mais o veneno do animal. Sobre urinar no local, ele é enfático: “Não faça isso”.
O que é bom para a queimadura de água viva?
Após retirar os tentáculos, uma excelente estratégia para aliviar a dor e neutralizar algum do veneno é aplicar vinagre branco de cozinha diretamente no local atingido por 30 segundos. O vinagre contém uma substância, conhecida como ácido acético, que neutraliza o veneno da água viva.