A quinta-feira, 14, foi marcada novamente pela tensão no mercado financeiro. O dólar encostou nos R$ 6 no final da manhã, registrando R$ 5,97. Após o Banco Central interferir agressivamente, a moeda encerrou o dia perdendo 1,3% na casa de R$ 5,82. O Ibovespa abriu o dia com baixa forte, mas se recuperou na parte da tarde e chegou aos 79 mil pontos, com alta de 1,59%. O euro comercial fechou a R$ 6,284, com queda de 1,36%. A libra comercial encerrou o dia vendida a R$ 7,109, com recuo de 1,33%.
"A volatividade ficou escancarada. Os bancos sendo massacrados, chegando a grande níveis de desvalorizçaão, mas durante o pregão fizeram uma virada impressionante. Tivemos um pico de 8%, 9% entre a mínima e a máxima", detalhou o economista Lucas Rocco. O dólar já acumula 45% de alta apenas em 2020. O Banco Central interferiu agressivamente no mercado para impedir que a moeda chegasse na casa dos R$ 6.
Nos últimos dias, os investidores têm repercutido a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a Selic para 3% ao ano. Além de reduzir a taxa para abaixo do estimado, o BC indicou que pretende promover novo corte de até 0,75 ponto percentual em junho, o que poderia levar a Selic para 2,25% ao ano.
Divulgação de resultados
A Petrobras registrou prejuízo de R$ 48,5 bilhões no 1º trimestre de 2020. De acordo com a estatel, a queda substancial ocorreu por conta do preço do petróleo que registrou os menores valores da história e também pelo menor volume de vendas de derivados do petróleo no mercado interno, como gasolina e diesel.
Por outro lado, a Via Varejo, responsável pelas Casas Bahia e Ponto Frio, registrou um lucro de R$ 13 milhões. Ainda nesta sexta-feira, 15, é aguardado pelos investidores a divulgação dos resultados da Azul, Copel, Suzano, Localiza entre outros.