Atletas de 14 países estão na região para o Mundial Rincão de Beach Tennis Unimed, em Balneário Rincão, que começou oficialmente nesta quarta-feira, 16, com as classificatórias. Nessa fase, duplas não ranqueadas disputam uma eliminatória que dá acesso à chave principal, em que estão as grandes estrelas do esporte.
Porém, a organização do Mundial concedeu a 16 jogadores o chamado Wild Card, que deu acesso direto para o grupo de elite. Desse total, sete vão representar a cidade de Criciúma no torneio da Federação Internacional de Tênis (ITF). Eles são Patrícia Vargas, Stephanie Janssen, Renata Alcântara, Lia Schlickmann, Pedro Silva, Rafael Búrigo e João Queiroz.
Como vai funcionar o Mundial
A partir das 14h desta quinta-feira, 17, começam os jogos da chave principal, que contém já 24 duplas classificadas diretamente por ranqueamento. A elas, mais oito serão acrescidas. Quatro delas virão do Qualifying, etapa que começou nesta quarta, e quatro do Wild Card. Isso vale para os homens e para as mulheres.
Já no grupo de elite, estão grandes nomes do esporte, como Michele Cappelletti (1º colocado do ranking), o russo Nikita Bumarkin (3º), o espanhol Antonio Viera (4º), o o francês Théo Irigaray (7º) e o brasileiro André Baran (8º). No feminino, atletas como as italianas Flaminia Daina (6ª) e Nicole Nobile (4ª), a brasileira Rafaella Müller (2ª) e a venezuelana Patrícia Diaz (5ª).
Confira todas as duplas do Mundial Rincão de Beach Tennis, bem como as disputas e chaveamentos, clicando aqui.
Conheça cada um dos representantes criciumenses:
Patrícia Vargas
Natural de Corupá, no norte de Santa Catarina, Patrícia Vargas veio para Criciúma aos 18 anos para jogar voleibol. Começou a fazer faculdade e criou raízes na Capital do Carvão. Ela conheceu o beach tennis no final de 2016 e começou a competir no ano seguinte pela categoria B. A partir de 2018 até metade de 2019, jogou pela categoria A até ir para o profissional no mesmo ano.
Ccom 30 anos, a número 197 do ranking mundial já competiu em torneios em Aruba, na Argentina, no Nordeste e Sul do Brasil. Hoje, ela visa participar de campeonatos chancelados pela ITF para melhorar sua pontuação.
“Minha expectativa é poder fazer uma boa apresentação em casa, mostrar um Beach Tennis de alto nível para todos que estão iniciando na modalidade agora. Almejo passar uma rodada, objetivo bem ousado, já que, dependendo do sorteio, podemos enfrentar uma das cabeças de chave. Em campeonatos desse nível, estar na chave principal já é uma vitória e experiência impar”, afirmou Patrícia sobre o Mundial.
Stephanie Janssen
Há quase uma década jogando beach tennis, Stephanie Janssen é natural de Balneário Camboriú e já disputou torneios em seis estados brasileiros (Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, São Paulo e Santa Catarina).
Aos 35 anos, ela garante que o esporte mudou sua vida. Trocou de profissão e, hoje, coordena uma escola da modalidade, junto ao marido, que conheceu por meio do beach tennis. O casal tem um filho de nove meses, que é o xodó dos alunos deles.
Segundo ela, grande expectativa para o Mundial é encontrar um torneio com uma estrutura muito bacana, de acordo com o crescimento merecido do esporte, divertir-se e poder ver excelentes jogos.“Beach tennis, para mim, representa família, esporte, saúde, amigos, respeito, ética, trabalho e muita diversão”, disse Sthepanie.
Renata Alcântara
Há onze anos em Criciúma, Renata Alcântara conheceu o beach tennis em 2018 e há um ano está na categoria profissional. A mineira de Governador Valadares já participou de alguns campeonato internacionais e regionais, sendo campeã do Circuito Catarinense de Beach Tennis, no último fim de semana, no Rincão.
“Nesta quinta-feira, vou jogar o Mundial Rincão e a expectativa está alta por estar na chave principal. Estou ansiosa para saber contra quem vou jogar”, afirmou Renata.
Lia Schlickmann
Campeã junto à Renata no último fim de semana, Lia Schlickmann joga beach tennis há apenas um ano. Aos 28 anos, já conquistou títulos em categorias amadoras e, neste ano, estreou na profissional.
Natural de São Ludgero, ela diz que sua expectativa é gigantesca por jogar em um Mundial desse esporte que só cresce. Ela ainda deseja aproveitar ao máximo o tempo dentro de quadra e ser feliz, acompanhada de um bom desempenho.
“O beach tennis representa, para mim, mais uma oportunidade de ser feliz. Sempre fui apaixonada por esportes e extremamente determinada nos meus objetivos. Com o beach tennis, não está sendo diferente”, afirmou Lia.
Pedro Silva
O gaúcho Pedro Silva mora em Criciúma há 18 anos e já joga beach tennis há oito. 2022 é a sua primeira temporada como profissional do esporte que conheceu em Torres.
Aos 26 anos, ele já participou de algumas competições no Rio Grande do Sul, mesmo morando em Santa Catarina há tanto tempo.
“Minha expectativa é a melhor possível. Vou jogar com o Rafael [Búrigo], que já tem uma experiência boa no circuito profissional. Para mim, vai ser um grande aprendizado participar de um torneio desse nível, competindo com os melhores do mundo. O desejo é fazer um bom jogo e incentivar ainda mais o esporte na região”, afirmou Pedro.
Rafael Búrigo
O criciumense Rafael Búrigo pratica beach tennis há seis anos e competiu em João Pessoa (PB), São Paulo e em outras regiões do Brasil, além de Aruba. Aos 32 anos, ele mora atualmente em Florianópolis, mas vai representar sua cidade natal no Mundial Rincão de Beach Tennis Unimed.
"A expectativa é de um grande evento, como já está sendo estruturado, com os melhores jogadores do mundo da modalidade. Vai ser um enorme prazer jogar o esporte que escolhi para ter em minha vida e seguir carreira. O beach tennis já é realidade e vamos mostrar a força de nossa cidade neste grande torneiro", disse Rafael.
João Queiroz
Outro criciumense que estará na competição é João Queiroz. Há cinco anos praticando beach tennis, o atleta de 31 anos disputou torneios internacionais em Curaçao e Aruba. No Brasil, ele já viajou para o Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo para disputas.
"Expectativa é representar da melhor maneira possível minha família, a Q2 beach tennis, meus amigos, alunos e a região. O esporte representa um estilo de vida e valores como respeito, dedicação e ética para dentro das quadras", contou Queiroz.
(Colaboração: Ana Clara Vasconcellos / Rádio Som Maior)