Até o momento o senador Dário Berger (MDB) foi o único de Santa Catarina que assinou o manifesto para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso do rompimento da barragem em Brumadinho. Segundo ele, em entrevista ao Programa Adelor Lessa, lembrou que essa é uma função dos parlamentares. Falou ainda sobre a presidência estadual do partido.
“Eu acho que o Parlamento exerce um papel fundamental e importante principalmente nos dias atuais. É preciso que as pessoas saibam em tempo real o que está acontecendo e nada melhor do que uma CPI para investigação do Executivo, nesse caso de Brumadinho, essa tragédia sem precedentes na história do Brasil, ela precisa ser investigada, também sobre o que aconteceu em Mariana”, afirmou.
Berger lembrou que quem faz parte do partido e está trabalhando no Governo Moisés deve pedir desfiliação ou licença. “Nós não estamos juntos com o Moisés”, garantiu. O senador é cotado para assumir a presidência estadual do MDB, assim como o ex-governador Eduardo Moreira. Aceitaria a função se o partido voltasse as suas origens.
“Temos que ver qual PMDB queremos para o futuro, aquele do Ulisses Guimarães. Um PMDB que não se entrega e que não se vende, o PMDB, principalmente o nacional saiu muito desgastado, acabamos jogando fora a presidência do Senado, por seguir as mesmas práticas da política que foi varrida do cenário nacional. Se é para enfrentar esse novo desafio, eu estou disposto, caso contrário, estou fora”, disse.
Confira a entrevista na íntegra: