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Cocada boa? Tubarões são encontrados no RJ com altas doses de cocaína

Urina de usuários é uma das hipóteses da Fiocruz para a contaminação dos animais

Por Redação Rio de Janeiro (RJ), 24/07/2024 - 15:56 Atualizado em 24/07/2024 - 16:08
Foto: LAPSA/IOC/FIOCRUZ
Foto: LAPSA/IOC/FIOCRUZ

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Uma descoberta alarmante trouxe à tona a contaminação de tubarões nas águas do Rio de Janeiro com altas doses de cocaína. A hipótese mais discutida entre os especialistas sugere que a droga possa ter chegado aos animais através da urina de usuários nas praias da cidade.

A pesquisa, conduzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), identificou traços significativos de cocaína nos músculos e fígado dos tubarões, levantando sérias preocupações sobre os impactos da poluição nas cadeias alimentares marinhas. Segundo os cientistas, a presença da droga em níveis tão elevados sugere uma exposição contínua e significativa, possivelmente ligada ao despejo de resíduos humanos contaminados no mar.

De acordo com os especialistas, a urina de usuários de cocaína que frequentam as praias do Rio de Janeiro pode ser um dos principais vetores da substância nas águas. A Fiocruz destaca que, ao serem excretadas, as partículas da droga podem se dispersar rapidamente no ambiente marinho, sendo absorvidas por diversas formas de vida aquática, incluindo os tubarões.

Além disso, a polícia local ressaltou que a cocaína encontrada não é produzida no estado do Rio de Janeiro, o que sugere que a contaminação ocorre através do uso e posterior eliminação da droga por banhistas e outros frequentadores das praias. A descoberta levanta questões sobre a eficácia dos sistemas de tratamento de esgoto e a necessidade de políticas mais rigorosas para evitar a poluição das águas.

A presença de cocaína em tubarões não apenas representa uma ameaça à saúde desses animais, mas também levanta preocupações sobre os riscos potenciais para os humanos que consomem frutos do mar contaminados. Estudos adicionais são necessários para avaliar a extensão da contaminação e suas implicações a longo prazo.

A Fiocruz, em parceria com outras instituições de pesquisa, planeja expandir o estudo para outras regiões costeiras do Brasil, buscando entender melhor a dinâmica da poluição por drogas e seus impactos no ecossistema marinho. Enquanto isso, as autoridades ambientais e de saúde pública estão em alerta máximo, reforçando a importância de medidas preventivas e de conscientização sobre o uso de drogas e a proteção do meio ambiente.

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