Contra o cadastro de placas, BR-285 aberta em Timbé

O acerto da última terça-feira, 9, sobre o tráfego de veículos nas obras da Serra da Rocinha em Timbé do Sul, não surtiu efeito. Na ocasião ficou definido entre Departamento Nacional de infraestrutura Terrestre (Dnit-SC) e comerciantes e empresários da região que seria feito um cadastro de 50 veículos que estariam autorizados, em horários pré-determinados, a transitar pela BR-285, que se encontra em obras entre a área central do município e a divisa com o Rio Grande do Sul.

"A população não reagiu bem, queriam até fechar a Serra. Eles foram até a prefeitura dizer que não aceitavam, que seriam colocadas 40 placas de fora e somente 10 de Timbé na lista", comentou o prefeito Roberto Biava. A lista não chegou a ser elaborada nem entregue nas guaritas nas extremidades da estrada em obras. "Pelo que sabemos, o trânsito está aberto a todos os veículos entre ontem e hoje. O pessoal está respeitando os limites, não abusando, mas não está havendo qualquer limitação", detalhou.

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O acordo era que os 50 carros cadastrados poderiam transitar livremente entre 6h e 8h e das 17h às 19h, de segunda a sexta-feira. O prefeito formalizou, em documento encaminhado ao Dnit nesta sexta-feira, uma contraproposta:

Abertura da Serra da Rocinha para o trânsito de veículos leves, independente de cadastro de placas, de segunda a sexta-feira das 6h às 8h e das 17h às 19h, com exceção de dias chuvosos, pelo período em que a construtora achar possível.

Prefeito vai ao Dnit

Além da afirmação, a nota redigida e encaminhada ao Dnit, e assinada pelo prefeito Biava, informa ainda que o mesmo não participou do acordo celebrado na terça-feira, pois não havia participado da reunião.

Biava irá à superintendência do Dnit em Santa Catarina, sediada em Florianópolis, na próxima quarta-feira, 17. "Eu e o prefeito de São José dos Ausentes (município vizinho, do lado do Rio Grande do Sul) vamos ver em qual situação se encontram as contenções", explicou. Conforme o prefeito, nos últimos dias o consórcio que vem executando a obra está trabalhando nos primeiros quilômetros da estrada, na área urbana de Timbé do Sul, o que facilita o tráfego nas partes altas da Serra da Rocinha. "Ainda assim, é uma estrada perigosa, em obras e sem garantias de segurança para quem trafega lá", observou.