Após anos de espera, a morte de Douglas Milanez Rocha, de 22 anos, teve um desfecho perante à justiça. Encerrou, por volta das 18h, o Júri Popular que acusava o delegado Danilo Bandeira Valdetaro do crime contra o jovem. O Conselho de Sentença desclassificou o homicídio doloso - quando há intenção de matar -, para homicídio culposo - quando não há intenção.
O réu foi condenado a pena de um ano, quatro meses e dez dias, em regime aberto. A pena privativa de liberdade foi substituída por duas restritivas de direito consistente em prestação de serviços à comunidade e prestação pecuniária em favor da familia da vítima no valor de R$ 50 mil.
O julgamento foi realizado no Fórum de Criciúma após pedido de desaforamento pelos advogados do réu, sob o argumento de que havia dúvidas quanto à imparcialidade do júri e risco à segurança pessoal do acusado, uma vez que o crime teve grande repercussão em Forquilhinha.
Relembre o caso
No fim da tarde do dia 5 de julho de 2013, Douglas Milanez Rocha, que estava de motocicleta e empinava o veículo, conforme a denúncia oferecida ao Ministério Público, foi atingido com um tiro nas costas pelo réu, após não acatar uma ordem de parada dada pelo delegado. No momento do disparo, Danilo Bandeira Valdetaro estava com outros dois agentes de Polícia Civil em uma viatura descaracterizada, no bairro Vila Saturno.