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Do sustentável à cultura alemã no Avesso

Programa recebeu Lutz Michaelis, professor de alemão e mestre em energia sustentável

Por Paulo Monteiro Criciúma, SC, 06/11/2019 - 15:29 Atualizado em 06/11/2019 - 15:33
Fotos: Amanda Farias / 4oito
Fotos: Amanda Farias / 4oito

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Ele mora em Araranguá, mas é natural de um país não muito querido pelos brasileiros após a Copa do Mundo de 2014. Para falar um pouco sobre a cultura alemã e a relação com o Brasil, o Programa Do Avesso recebeu nesta quinta-feira, 06, o alemão e mestre em energia sustentável Lutz Michaelis.

Para Lutz, o contato com o Brasil surgiu ainda na faculdade, durante um intercâmbio realizado em Dublin, na Irlanda. “Em Dublin tem mais brasileiros do que Irlandeses, por que foram para lá para aprender inglês, e eu acabei morando com eles, um mineiro, um paulista e um pernambucano”, relembrou.

Em 2012, o alemão, que já havia estudado português após o intercâmbio, recebeu uma oportunidade de estágio de seis meses em São Paulo - o que acabou virando uma estadia de um ano. “Quando eu cheguei, estranhei o vasto tamanho da cidade. Você pode chegar com metrô e a cidade não acaba, pode chegar de avião e a cidade não acaba. Na Alemanha nós não temos cidades desse tamanho”, comparou Lutz.

Os traços alemães, encontrados em tantas pessoas de Santa Catarina, são algumas das características que fazem com que Lutz se lembre um pouco da sua terra natal. A alegria dos brasileiros e o nosso idioma foram fatores encantadores para o alemão, responsável por conquistar parte do seu coração. Segundo Lutz, infelizmente, o pouco da cultura brasileira que acaba chegando na Alemanha são coisas extremas, como por exemplo Carnaval, Floresta e Política. 

Entre as diferenças gritantes entre Brasil e Alemanha, uma delas chamou bastante atenção de Lutz. “A maioria dos alemães nunca nem ouviram um tiro, somente pela televisão. Aqui, em alguns lugares, isso acaba sendo bem diferente”, comentou o mestre em energia sustentável.

E Lutz é, definitivamente, uma pessoa bem atuante aqui no Brasil. Além de professor de alemão aqui no país, ele também é responsável por uma ONG que trata sobre sustentabilidade e natureza. “O Brasil é um país muito vasto, com muita energia. Vocês tem vento e o dobro de sol do que a Alemanha, então se vocês colocam placas fotovoltaica em todas as casas aqui, não precisam mais de carvão e nem de gás, resolve tudo. Durante a minha vida aqui no Brasil, eu percebi que não queria trabalhar em um escritório, e sim com educação. Então eu trabalho com uma fundação alemã chamada Plant for the Planet, onde trabalhamos com crianças para fazer projetos ambientais e plantar árvores, empoderando crianças como embaixadores das causas climáticas”, concluiu Lutz. 

Tags: do avesso

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