A nova gestão do Governo do Estado está prestes a completar 200 dias. Na aviação, estão sendo investidos mais de R$ 25 milhões e sete aeroportos catarinenses estão em obras. O primeiro deles está no Sul. Os trabalhos do Aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha, devem ser concluídos em, aproximadamente, 30 dias.
Depois disso, o governo deve pedir autorização à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a reabertura do aeroporto. O secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias de Santa Catarina, Beto Martins, fez um balanço da gestão durante o Plenário desta segunda-feira (17).
Ouça no Plenário:
"Nós detectamos que três dos 21 aeroportos públicos estavam fechados. Forquilhinha é um, São Joaquim é outro. Lá, já autorizamos a obra final que faltava. Dentro dos próximos 30, 60 dias, podemos solicitar à Anac também a reabertura", afirmou Martins. A pasta também está em conversas com as companhias áreas a fim de aumentar a oferta de voos no estado.
Ferrovias
Até o momento, o Estado investe R$ 30 milhões em dois projetos ferroviários. O primeiro deles é a ferrovia que ligará Chapecó a Correia Pinto. A outra é entre Navegantes e Araquari. Outros traçados estão sendo analisados por especialistas, conforme Martins.
"Era muito incipiente a discussão de ferrovias em Santa Catarina. Ficamos para trás. É só olhar e ver o que eles estão fazendo no Paraná, no Centro-oeste, no Mato Grosso, em Goiás. Investimentos em modais e logística. Santa Catarina estava paralisada nesta questão", afirma.
Portos
Uma boa notícia no setor foi o anúncio de uma linha internacional de contêineres no terminal da Santos Brasil no Porto de Imbituba. Assim, o Governo Estadual está em contato com Ministério dos Portos e Aeroportos para que novas obras sejam anunciadas neste setor. Segundo o secretário, Santa Catarina movimenta R$ 60 milhões de carga por ano em seus portos.
"[Desses] R$ 30 milhões estão na Baía da Babitonga, que tem um problema no seu canal de acesso para o futuro. O presente é maravilhoso. Santa Catarina continua batendo recordes na movimentação de cargas pelos seus portos. Mas nós temos que antever o futuro, o canal de acesso da Babitonga não suportará os novos navios da navegação do futuro", informou.