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Exclusivo: Gazu revela o motivo para a saída do Dazaranha

Em entrevista ao Programa Do Avesso, cantor explicou detalhes sobre a mudança na carreira, projetos para o futuro e histórias do meio musical

Por Erik Behenck Criciúma - SC, 19/08/2017 - 07:29
(foto: Amanda Farias)
(foto: Amanda Farias)

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Sandro Adriano da Costa, o Gazu, atualmente está em carreira solo e participou do Programa Do Avesso desta sexta-feira (11), onde bateu um papo e entre outras coisas falou sobre a saída da banda Dazaranha, da qual é fundador e ficou por 23 anos.

“A gente se desentendeu, foram coisas que não se resolveram. Quando começa a ficar muito tempo numa coisa desgastante a felicidade vai sumindo”, explicou Gazu.

A fundação do Dazaranha em 1992 aconteceu na oposição das tendências da época. Logo o primeiro lançamento estourou em Santa Catarina, pouco depois o sucesso de Guga no tênis ajudou a elevar o patamar da banda.

“Tinha uma mania de fazer cover e fomos na contramão, tínhamos composições da gente. Fomos tocando, com uma galera atrás e sentimos necessidade de gravar nossas músicas”, lembrou.

A Dazaranha destacou-se por músicas falando sobre Santa Catariana ou Florianópolis. Suas letras não criticavam o governo, pois Gazu acredita que tem formas melhores para isso.

“Apesar de muita gente achar que deixamos de ser original, nunca vi assim. Sempre falávamos de questões da nossa cidade, mas que acontecem fora também, independente de entender a letra a galera curtia”, afirmou.

Gazu não descarta uma possível volta para a banda, mas acredita que o período atual não é o melhor.
“Eu acho que não é o momento agora, quero lançar o CD com o Iriê, vamos disponibilizar o CD pra galera, esse é o momento”, concluiu.

Música no sangue
Gazu é neto de gaiteiro e o futuro da família parece seguir na música. Seu filho Davi é baterista e participa da banda Mangue Urbano, já a filha, Bruna, toca teclado.

“Nunca exigi que fossem músicos. É uma profissão complicada, mas se tá fazendo o que gosta é só alegria”, imaginou.

Projeto
Gazu está envolvido com o lançamento de um CD, em parceria com a banda Iriê. Ele garante que não faz parte do grupo, e esse é apenas um trabalho isolado.

“Muita vontade de produzir e criar, mas o que a gente fez não se apaga”, contou.

Crise de modismo
A música brasileira vive de fases. Quando um estilo ganha destaque, os demais tendem a cair. Ele acompanha essas mudanças, e acredita que com o tempo os trabalhos amadureçam.

“O Brasil sofre a crise do modismo, tivemos axé, pagode, sertanejo e funk, quando essas ondas vem os outros estilos dão uma baixada, o Brasil sofre essas ondas. Fico triste quando os outros estilos perdem espaço”, disse.

Shows Especiais
As letras de Gazu uniram muitos casais, e alguns deles procuram o músico para tocar em seus casamentos. A agenda marca um destes eventos para o fim de 2018.

“Muitas vezes eu sou dado de presente. O pessoal faz uma surpresa para o noivo ou para a noiva”, falou.

 

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