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Infecção urinária: urologista orienta sobre como evitar

Fábio Borges, médico urologista de Criciúma, detalha meios caseiros para evitar a infeção

Por Redação Criciúma, 30/03/2024 - 10:51

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A infecção urinária recorrente é um problema comum, principalmente em mulheres. Ela ocorre quando a bactéria atinge repetidamente o trato urinário causando desconforto e sintomas, como ardência ao urinar e vontade frequente de ir ao banheiro. Alguns fatores de risco incluem anatomia feminina, relações sexuais e uso de diafragma.

"Se você está tendo infecção de repetição, procure um urologista para fazer acompanhamento, porque vai precisar de investigação. É preciso investigar os métodos comportamentais, as rotinas habituais. Algumas mudanças já diminuem a chance de infecção urinária", alerta Fábio Borges, médico urologista de Criciúma.

Existem meios caseiros para evitar a doença. Entre eles estão: beber bastante água e aumentar a frequência urinária.

"Não segurar a urina é muito importante. Um dos motivos que leva a mulher a ter mais infecção é que sua uretra tem em média quatro centímetros, enquanto a do homem tem 20. Quando você urina, ocorre uma lavagem mecânica na região. É uma proteção mecânica em que realmente se lava a uretra. Então, esse é o mecanismo de defesa", explica o profissional.

"Após a relação sexual é recomendado urinar, fazer higiene, evitar roupas sintéticas, ou seja, usar roupa íntima de algodão ou, às vezes, nem usar, como dormir sem calcinha. Também se orienta a não usar protetores diários que abafam a região, pois isso aumenta muito a carga bacteriana", ressalta o urologista.

O tratamento envolve o uso de antibióticos prescritos por um médico.

"Quando iniciar os sintomas e depois de algumas horas, por exemplo, umas seis horas depois, se ainda não notou melhora, é necessário buscar por acompanhamento médico. Assim é feita uma avaliação e começado o tratamento para não deixar o problema prolongar. Muitas complicações que vejo, inclusive de casos mais graves em pacientes, frequentemente estão relacionadas a esse retardo no início do tratamento", finaliza o urologista.

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Colaboração: Dani Niero

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