Como não podia ser diferente, o técnico do Criciúma, Itamar Schulle lamentou a derrota para o Boa Esporte, um dos últimos colocados do Grupo B da Série C do Campeonato Brasileiro. O Tigre voltou de Varginha, em Mina Gerais, derrotado por 2 a 0, permanecendo com 15 pontos, na quarta colocação. “Nossa opção de jogar com três jogadores na frente, o meia encostando, os alas passando, tivemos esta opção de buscarmos a vitória. As oportunidades que a gente teve antes, quando o placar estava 0 a 0 precisam ser transformadas em gols. Você cria oportunidades e precisa fazer o gol. Não conseguimos fazer o gol e na sequência, no segundo tempo, a nossa equipe estava melhor, melhor postada com o controle do jogo, tomamos o gol de boal parada, o que não se pode admitir. Um posicionamento, de tanto que a gente treina tomar um gol da maneira que tomamos e depois o segundo gol veio em uma bola que estava em nossa ataque, erramos o passe no meio e tomamos o gol. A nossa busca foi os três pontos, mas o futebol é desta maneira. As oportunidades aparecem, você tem que concluir a gol porque quando isso não acontece, o adversário faz os gols e você não tem outro caminho a não ser amargar a derrota”, destaca.
O treinador comentou sobre fatos determinantes para a derrota. “Determinante foi a falta de atenção em alguns fatores. Por exemplo, um jogo equilibrado, de poucas oportunidades, a nossa equipe teve a posse de bola maior que o adversário, a nossa equipe concluiu a gols mais que o adversário, foram nove contra seis, só que eles concluem seis, três foram a gol e dois foram gols. E nós concluímos nove, três a gol e não conseguimos fazer, ou seja, tivemos as mesmas três que o adversário teve. A desconcentração da bola parada é um momento que falta a conversar, de encaixar a marcação não deixar que o adversário vem do jeito que veio, sozinho”, lamentou.
Com a derrota, o Criciúma segue sem vencer fora de casa nesta Série C. “A gente tem que se impor. Não tem o fato de jogar em casa ou fora. Tem que buscar os três pontos. Não pode se retrair e esperar uma bola quando jogar fora. Tem que ter sempre uma postura. Foi trabalhado, foi conversado, o diagnóstico da equipe do BOA, tudo nos passamos para o grupo. A leitura do jogo é um, a execução é outro processo. E depois da execução é você transformar em gols, é um terceiro processo dentro do campo. Tudo isso passa por ter uma leitura, a concentração para que sejam favoráveis”, destacou.
Qualificação do elenco
Itamar Shülle falou ainda da qualificação do elenco Carvoeiro. “A qualificação do elenco passa por dois fatores cruciais. Um é o treinamento, a repetição, a dedicação de cada atleta, dar tranquilidade para eles, cobrança sim, mas bom andamento do trabalho. Confiar, fazer o atleta crescer, progredir. A vinda de reforços contribui para que se tenha opções para acrescentar à qualidade do elenco. Levantar o ânimo, levantar a cabeça, lembrar que apesar da derrota, a vitória anterior ainda nos dá a condição de estar entre os quatro primeiros, tirar o aprendizado daquilo que a gente poderia ter feito e não fez. Vamos buscar a mudança de postura, de atitudes. Dar mais tranquilidade aos atletas e saber que erros fazem parte do trabalho e transformar em acerto para o próximo jogo”, cita.