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O cenário eleitoral catarinense já começa a tomar novos rumos, mas ainda é repleto de incertezas. Para falar sobre isso, principalmente em se tratando do Partido Social Democrático (PSD), o deputado estadual e presidente do PSD-SC, Gelson Merisio participou hoje do Programa Adelor Lessa.
Primeiro, Merisio falou sobre a passagem do governo do estado de Raimundo Colombo (PSD) ao vice Eduardo Pinho Moreira (PMDB). “Temos uma questão legal a ser seguida. O governador tem vontade de ser candidato ao Senado neste ano e isso é muito bom. Para isso, ele terá que fazer a renúncia no mês de abril. A forma de fazer é pessoal do governador. A renúncia a transferência é prerrogativa do que se tem. Temos que preparar o nosso partido para este dia. Vamos procurar construir uma nova aliança por Santa Catarina”, contou.
O presidente do PSD-SC disse que não pretende participar do evento de posse de Moreira por se tratar de uma festa partidária. “Eu não estarei na festa, porque é muito partidária do PMDB. Não há porque participar de uma festa que não é do estado, que é partidária”, comentou.
Segundo Merisio, nas eleições 2018 a aliança entre PSD e PMDB fica para trás e o os partidos serão adversários. “Não há nenhuma briga interna. O que há é um sentimento que a nossa aliança exauriu-se devido ao tempo. O PSDB tem candidato posto que é o Paulo Bauer. O PP nós temos um fechamento definitivo, definido com nosso partido, juntamente outros partidos. Queremos uma aliança que permita fazer uma boa campanha e estabilidade para depois fazer um bom governo”, detalhou.
Já sobre a prisão do deputado federal João Rodrigues, também do PSD, Merisio afirmou que acredita em sua inocência. “Prefiro me ater ao voto proferido pelo ministro Fucks, que votou pela absolvição do João. Eu conheço a história e tenho certeza absoluta que o João não praticou nenhum ato, por isso torcia que o voto que prevalecesse fosse o voto do relator que conhecia mais a matéria que era o Fucks. A justiça decidiu diferente e isso tem que ser respeitado. Não tem como ir contra o STF. Há sim só o que lamentar”, comentou.
