Na política, o PSD ditou o ritmo da sexta-feira, 4, em Criciúma e região. Primeiro, com o evento de filiação do empresário Anselmo Freitas, em Içara. Depois, com os diversos contatos feitos pelas lideranças estaduais que vieram prestigiar esse ato e participar de outros encontros. "O PSD defende uma política de resultados, de menos Estado e mais realizações para o povo, Estado mais presente. Somos contra o aumento de impostos, a favor de uma estrutura mais enxuta", defendeu o deputado estadual Milton Hobus, president estadual dos pessedistas, em visita à Rádio Som Maior.
"Vamos provocar esse debate de identidade com grandes líderes, e exemplos que construímos nas administrações do PSD, a exemplo do Raimundo Colombo que passou esses oito anos, em especial os últimos quatro, enfrentando a maior recessão do Brasil. E se negou a aumentar impostos. E manteve Santa Catarina como o estado mais competitivo do Brasil", argumentou, insistindo na bandeira de menos impostos e mais gestão. "Queremos construir esse novo caminho, essa nova identidade", frisou.
Provocado sobre política nacional e consolidação do Fundo Partidário, Hobus criticou o modelo posto. "O bom desse fundo do poço que nos encontramos é que seja com Fundo Partidário maior ou menor, eu defendo o mínimo, se o partido conseguir fazer o santinho e o básico para a comunicação, o resto tem que ser feito sem dinheiro. Não deve mais ter aquele mundo de dinheiro nas eleições", atacou. "Em Santa Catarina vamos fazer campanha com o Fundo Partidário ao qual tivermos direito, mas tem que acabar essa sacanagem da compra de votos. O próprio povo tem que se conscientizar que isso é um malefício", emendou.
Hobus fez também uma provocação aos eleitores catarinenses. "Chega de eleger fanfarrão, populista, que nunca administrou nada. Chega de cabides de emprego, das estruturas de administração inchadas e falidas, gastando só para pagar folha e não sobra nada para voltar para a sociedade. Precisamos de resultado, e quem faz resultado é gente com visão", concluiu.