Em seus programas de campanha de rádio e televisão, o candidato ao Governo do Estado, Gelson Merisio (PSD), está atacando seu oponente no segundo turno, Comandante Moisés (PSL) por sua aposentadoria de R$ 26 mil. O candidato do partido de Jair Bolsonaro é bombeiro militar aposentado.
“O salário de um coronel do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar é aprovado por lei que os próprios deputados- incluindo o nosso candidato adversário- aprovam na Assembleia. É um plano de carreira e há uma tabela para todas as praças e oficiais. Hoje temos paridades com outras funções do Estado, como os delegados, por exemplo. Considerando também, quando se fala em R$ 26 mil, quase 50% deste salário volta para o Estado. No nosso caso, os militares estaduais pagam a previdência e o Imposto de Renda, que é 27,5%. Você vê que na solha limpa, o que resta é R$ 16 mil”, defendeu-se Moisés em entrevista ao Programa Adelor Lessa.
O candidato do PSL disse que entende que o salário mínimo não é adequado. “Foi feita uma comparação com o salário mínimo. Entendo que, pela Constituição Federal, o salário mínimo tem que te dar condição de ter um vestuário adequado, dar educação para seus filhos, lhe dar saúde. É isso que diz a Constituição. Você acha o salário mínimo justo? Eu não acho. Então, estão querendo comparar por baixo, com um salário extremamente injusto, como é o salário mínimo brasileiro. Como não havia nada para falar sobre o Comandante Moisés, foram atacar essa questão de salário. Eu não quero deixar minha energia de campanha na minha folha de pagamento”, afirmou.
Moisés falou ainda sobre a integração das polícias em seu eventual Governo. Para ele, a integração é possível, inclusive com sistemas interligados. “Futuramente, parte da formação conjunta, facilitaria muito a integração. Esse é um projeto que nós temos”, disse.
Na entrevista, Comandante Moisés falou também que não pretende definir equipe de Governo antes do resultado das urnas. “Não se anuncia secretário até o dia 28, porque eu não tenho nenhuma necessidade de vincular publicamente nomes de secretários para amarrar apoio político. O meu apoio está vindo voluntariamente de todos os lados, principalmente da população”, explicou.
Confira a entrevista completa: