Oito suspeitos de participação no assalto ao Banco do Brasil de Criciúma foram presos entre a noite dessa quarta-feira, 2, e esta quinta-feira, 3 no Rio Grande do Sul. As prisões são resultado da integração das forças policiais tanto de Santa Catarina como do estado vizinho.
A Chefe da Polícia Civil no Rio Grande do Sul, Nadine Anflor, destacou a troca de informações entre os dois estados. “Desde o início trocamos informações com a polícia de Santa Catarina com todos os cuidados em um roubo que chocou todo o Brasil. A polícia Civil do Rio Grande do Sul se colocou à disposição. Ontem começaram a surgir os primeiros efeito das primeiras prisões, elementos que não participaram diretamente, mas tem uma coautoria e, consequentemente, à noite mais outros presos e hoje mais três depois”, falou em entrevista ao Programa Ponto Final.
Um deles dos dois homens presos em uma casa alugada em Gramado, na Serra gaúcha, segundo Nadine, tem participação direta, ou seja, estava em Criciúma na noite de terça-feira. “Um dos presos em Gramado é um velho conhecido da polícia e sequer tinha algum mandado em aberto contra ele. Nos chocou a ousadia, a organização, mas a gente sempre diz que quando há a integração, estamos os dois estados trabalhando e tínhamos certeza que teríamos êxito, mas o trabalho está apenas começando. Temos muito trabalho pela frente”, enfatizou.
A Chefe da Polícia Civil gaúcha relatou ainda que a operação em um motel nesta quinta-feira não tem nada haver com o roubo ao Banco do Brasil, como foi dito inicialmente.
Com os oito presos, a polícia apreendeu em torno de R$ 58 mil. “Não se pode dizer que este dinheiro foi efetivamente o dinheiro roubado, as investigações é que vão buscar a origem. Não tinham as armas. Santa Catarina, Criciúma não merece isso, por isso estamos unidos e tenho certeza que a DEIC de Santa Catarina vai apresentar um bom resultado”, finalizou.