Santa Catarina é um dos cinco estados com o piso salarial para diferentes profissões. Na segunda-feira (5), o governador Raimundo Colombo encaminhou para a Assembleia Legislativa o projeto de lei complementar, solicitando aumento de 2,95% nas quatro faixas salariais.
“Foi o mesmo índice do IPCA de 2017. Na verdade, nós achamos que o valor é um índice razoável, tendo em vista o salário mínimo, então tivemos um pequeno ganho real. Evidente que não está dentro daquilo que esperávamos”, afirmou o presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio no Estado de Santa Catarina (Fecesc), Ivo Castanheira.
De acordo com o presidente, além de Santa Catarina, o piso é pago em outros quatro estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná, sendo que o último paga 10% a mais do que Santa Catarina, e reduzir essa diferença era um objetivo.
“O movimento sindical queria equiparar os valores com o piso do Paraná, aí o índice dá mais de 10%. Continuamos achando que a economia de Santa Catarina é melhor do que no Paraná, então não se justifica esse piso”, analisou Castanheira.
As negociações para definir os valores pagos em 2018 foram rápidas, com apenas duas rodadas, enquanto nos últimos anos foram mais de cinco.