As 12 cidades que integram a Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) têm 11.292 domicílios com soluções precárias de esgotamento sanitário. O número representa quase 7% do total de moradias permanentemente ocupadas na região. Os dados são do Censo 2022, divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (23).
A pior situação está em Balneário Rincão, onde 42% das moradias estão nesta situação, enquanto a melhor é a de Treviso, com 2,1%. Em Criciúma, há 2.212 domicílios sem esgoto adequado, que representam 2,8% do total da cidade.
Segundo o Plano Nacional de Saneamento Básico, são considerados inadequados o uso de vala, fossa rudimentar ou buraco, assim como o descarte direto em rios, lagos ou no mar.
Por outro lado, são considerados adequados o descarte para as redes públicas de coleta, mesmo que geral ou de drenagem da água da chuva, para fossas sépticas ou com filtro.
Lauro Müller e Orleans também têm um percentual alto de domicílios com soluções precárias de esgotamento sanitário. São, respectivamente, 21,5% e 16,2%.
Melhora significativa em relação a 2010
Os números mostram uma evolução em relação ao Censo 2010, quando a região tinha mais de 22,8 mil domicílios sem esgotamento sanitário adequado. À época, esse número representava 16% do total de moradias permanentemente ocupadas. No então distrito de Balneário Rincão, o percentual passava dos 62%.
Todos os municípios apresentaram melhora, com destaque para Morro da Fumaça, que reduziu a fatia de domicílios com esgotamento precário de quase 46% em 2010 para 2,5% em 2022.