Já imaginou investir em vinho? A Vitreo, plataforma de investimentos da Empíricus, mostra que é possível. Em parceria com o grupo Oeno, lançou no início do mês o fundo multimercado Empiricus Oeno Vinhos Finos. O novo veículo segue a característica da gestora de oferecer fundos de investimento baseados em ativos pouco comuns no mercado financeiro, como urânio e canabis. E o vinho é o mais novo deles.
Segundo o CEO da Vitreo, Jojo Wachsmann, a Oeno é uma casa fundada em Londres que faz o trabalho de seleção, compra e venda de vinhos finos para grandes clientes. "A gente se encontrou!”, disse. O tal encontro foi com Victor Hugo Cotoski, contratado para um country head da Oeno no Brasil. “A gente se cruzou e ele disse 'estou querendo expandir a nossa atuação no Brasil'. Inicialmente, pensamos em oferecer esse trabalho de gestão para algumas famílias. Mas por que não tentar fazer um produto de alcance maior? Daí nasceu essa ideia”, contou.
Como funciona?
Existe um fundo da Oeno no exterior que vai comprar e vender as garrafas de vinho. No Brasil, é um fundo multimercado de investimentos no exterior, por enquanto, restrito apenas aos investidores profissionais, que são aqueles que tem mais de R$ 10 milhões em investimentos. Se um dia essa restrição cair, esse fundo poderá ser ofertado aos clientes qualificados.
A estratégia do investimento é a previsão de valorização das garrafas de vinho no futuro. “Quando você investe, você compra o ativo por determinado preço e você imagina que venderá depois por um preço maior. Aqui é mesma coisa, só que os ativos são as garrafas de vinho. Não é a empresa, ou a compra do lucro da vinícola”, explicou Wachsmann.
Quem estiver interessado em investir em vinhos, deve acessar a plataforma da Vitreo e do BTG Pactual, onde o investimento na Empiricus Oeno está disponível. “Quem quiser também pode nos procurar que a gente ajuda o investidor a chegar lá!”, comentou.
Vantagens em investir
Os vinhos finos, assim como artigos de luxo, têm apresentado um crescimento de valor elevado nos últimos 20 anos. “Do ponto de vista da demanda, você tem um mercado consumidor que vem se ampliando”, pontuou o CEO. “E pelo lado da oferta, você tem determinadas ofertas que são limitadas, ou por vontade do produtor, ou por questões estratégicas”, completou.
Existe uma bolsa em Londres, a Liv-ex, que tem todas essas informações. “Então você vê que é um ativo com muita liquidez. O mercado é muito grande, é muito mais um problema de ter o horizonte correto para esperar a maturação desses preços, do que um problema de liquidez”, pontuou Jojo. “Historicamente o investimento em vinhos tem tido um resultado mais interessante frente a inflação”, completou.