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“Se a escolha do ano que vem for infeliz o país vai continuar sangrando”

Senador Álvaro Dias foi o sexto entrevistado da Série Presidenciáveis e falou sobre suas expectativas para as Eleições 2018

Por Clara Floriano Criciúma - SC, 16/11/2017 - 08:21 Atualizado em 16/11/2017 - 09:32

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Foi ao ar nesta quinta-feira (16), no Programa Adelor Lessa, mais uma entrevista da Série Presidenciáveis. Na sexta entrevista da série foi ouvido o senador Álvaro Dias (Podemos), que falou, dentre outros assuntos, sobre suas expectativas para as Eleições 2018, sobre outros presidenciáveis e também sobre o Podemos.

“As coisas mudaram no Brasil, estou acreditando na inteligência das pessoas. Aquelas manifestações mostraram que o povo acordou. As siglas se tornaram organizações criminosas. A Operação Lava Jato mudou o cenário eleitoral. O partido que está nascendo agora é uma alternativa. Hoje as pessoas lucidas e conscientes não podem se omitir. Se a escolha do ano que vem for infeliz o país vai continuar sangrando. O Sul precisa se unir, pois nunca foi prioridade de governo, sempre foi esquecido”, afirmou Dias.

Confira a matéria completa abaixo do áudio:

Dias explicou que é questionado frequentemente sobre a mudança de partido. “Quando perguntam porque eu mudei de partido, eu digo que nunca mudei de partido, mudei de sigla. Sempre procurei um partido, mas nunca me identifiquei. O Podemos não é um partido, por enquanto é um movimento”, esclareceu.

Segundo o presidenciável, pesquisas revelam é que o povo brasileiro busca candidatos com experiência administrativa e passado limpo. “Demonstra, portanto, sabedoria, porque o Brasil mergulhou em um mar de dificuldades. É uma lastima o que ocorreu com o Brasil, é um buraco imenso, uma cratera enorme. E tem gente que não administra nem carrinho de pipoca e quer administrar o Brasil. Nós queremos cumprir missão, não chegar no poder pelo poder. No sentido de que a população possa recuperar a esperança”, comentou.

Para Álvaro Dias os problemas do país se resolvem respeitando a população e o grande desafio, já na campanha eleitoral para 2018, é vencer a descrença do povo.

“Porque nenhum projeto de governo dá certo sem credibilidade. Queremos chegar à presidência da república para mudar o Brasil. O país sangra, vive uma hemorragia nas contas públicas, por essa razão a mudança tem que começar com a sociedade. A grande e primeira mudança é a reforma do Estado Brasileiro. Temos que fazer isso com urgência cortando a própria carne e reduzindo cargos de senadores, deputados e entre outros”, declarou.

Privatização

O presidenciável contou que o Brasil tem 149 empresas estatais federais e que 30% delas foram criadas no governo do Partido dos Trabalhadores (PT), que, segundo ele, sentiu necessidade de ampliar a estrutura estatal para atender seus coadjuvantes.

“Nós podemos privatizar todas essas empresas, mas não empresas como a Petrobras. Portanto, não podemos entregar um patrimônio do povo brasileiro ao estrangeiros, isso seria um crime de lesa-pátria. A Petrobrás foi assaltada nos últimos anos, ela foi privatizada pela corrupção e tem que ser devolvida ao povo brasileiro. As outras empresas estatais temos que privatizar todas elas, pois são empresas ineficientes e não podemos mantê-las as custas dos brasileiros”, esclareceu.

Saúde

Sobre a saúde pública no Brasil, Dias afirmou que questão não é a falta de dinheiro, mas sim a incompetência, falta de planejamento e muita corrupção. “Roubam demais. Dizemos que esses corruptos são ladrões e criminosos, porque matam pessoas que aguardam em filas dos hospitais. O Sistema Único de Saúde é um bom sistema, quando começou era exemplar, havia competência de gestão, hoje não”, afirmou.

Reforma Trabalhista

Sobre a reforma Trabalhista, que entrou em vigor no último sábado (11), e a Reforma da Previdência, Álvaro Dias afirmou que é favorável, mas não do jeito que está. “A Reforma da Previdência não dará resultado. Devemos sim fazer uma reforma, mas uma reforma consciente e eficiente. Temos que ter uma reforma que leve em consideração a complexidade de um país continente, não fazer reforma só por fazer e para dizer que o governo é reformista”, comentou.

Aquela maioria bovina que existe sempre vota a favor do Governo Federal, porque é lá que eles mamam, nas tetas gordas do Governo. É isso que devemos mudar.

O presidenciável disse que não falaria em Reformas se não estivesse dando exemplo e abrindo mão de benefícios para ajudar o povo brasileiro.

“Eu não sou igual a eles, tenho uma vida limpa. Aqui no Paraná, eu fiz quase 80% dos votos para o Senado, tenho uns 7% de rejeição. As pessoas que me conhecem sabem, só posso enfrentar essas pessoas se sair de casa bem avaliado, sair bem avaliado pela minha gente. Como eu disse tem candidatos que não administraram nem carinho de sorvete e querem administrar o Brasil. E assim o país quebra. Espero que o sul se una para dar o retorno que o Sul merece”, finalizou.

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