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“Se não há ilegalidade, há imoralidade”

Deputado Mário Marcondes fala sobre aquisição de prédio no valor de R$ 83 mi pela Alesc

Por Clara Floriano Criciúma - SC, 01/02/2018 - 07:35 Atualizado em 01/02/2018 - 07:40
(foto: reprodução)
(foto: reprodução)

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A aquisição de um novo prédio, no valor R$ 83 milhões, pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) vem gerando grande polêmica. O edifício é o Centro Executivo Everest, na avenida Mauro Ramos, área Central de Florianópolis. O local deve abrigar 370 funcionários que, até então, estavam divididos em três prédios e uma casa alugados.

“Eu tenho feito toda a minha contraposição de adquirir o prédio. Em momento algum esse assunto foi discutido com outros funcionários da mesa-diretora da assembleia. A negociação é começou no fim de outubro e já se consolidou em dezembro. Esse valor vai ultrapassar R$ 90 milhões. Nós tínhamos prédios cedido para utilizar e nada foi feito. Fiz encaminhamentos e vou entrar com ação popular. Confio no Poder Judiciário, na justiça”, comentou Mário Marcondes, deputado estadual (PSDB).

Para Marcondes, a compra do imóvel não tem justificativa. “Se não há ilegalidade, há imoralidade por parte do deputado Silvio Dreveck. Eu fiz um ofício dizendo que eu não aceitava aquela compra”, afirmou.

Marcondes afirmou ainda que, em sua opinião, não havia a necessidade de aquisição e seria preciso fazer uma licitação para aquisição. “Nós podíamos ter feito outras coisas se não houvesse a aquisição ilegal e imoral deste prédio, feita única e exclusivamente pelo presidente Silvio Dreveck”, afirmou.

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