Após duas passagens como jogador, Roberto Volpato voltou para o Criciúma, mas, desta vez, como técnico do Sub-17. O anúncio foi feito na última quarta-feira (25). Em entrevista ao Som Maior Esportes desta segunda-feira (30), ele comentou que em 2022, o coordenador-geral de Futebol do Criciúma, Wilsão, o chamou para conversar e perguntou o que queria fazer no futebol.
“Eu queria jogar mais um ano, apareceram propostas, mas não achei interessante e dei um tempo para estudar, ver o que queria. Aí em julho decidi aposentar. Falei com ele ai quando apareceu a oportunidade ele me chamou”, explica o treinador.
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Acompanhe a entrevista:
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) passou a exigir que os treinadores estudem para tirar as licenças, atualmente são quatro: PRO, A, B, C e D. No caso de Roberto ele está estudando para tirar a Licença B que tem como objetivo qualificar o profissional que atua ou deseja atuar na categoria de base dos clubes na condição de treinador.
“Eu falei com o Wilsão que o que eu entendo é que a categoria sub-17 talvez seja a categoria mais importante do clube porque ele pega jogadores do sub-15. Praticamente sou o cara que vai lapidar o atleta porque ele não pode chegar no sub-20 com muito déficit de questões técnicas, responsabilidade é grande mas eu aceito”, comenta Volpato.
O treinador explicou que a capacitação de atletas é feita por um departamento do clube e o responsável é Benevan Ribeiro. “Tivemos um período de testes, fiquei observando os atletas, 400 jogadores estiveram em capacitação para o sub 15, 17 e 20. Todos os empresários que querem por jogador tem que passar por ele, o departamento que faz a avaliação e depois chega para os técnicos”, esclarece o treinador.
Roberto teve mais de 20 anos de carreira, passando por diversos clubes do Brasil e do mundo, agora ele está do outro lado e quer ajudar os garotos. “Vivi muitas situações, eu quero auxiliar os jovens a realizar o sonho mas em contrapartida tem a responsabilidade de formar homens porque nem todos vão jogar futebol, tem que conscientizar que eles tem que continuar estudando porque na hora de “passar a navalha” tem uns que ficam e alguns saem do clube para outros, mas tem atletas que a carreira acaba ali”, relata Volpato.