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Tigre acumula críticas à arbitragem: dois pênaltis a favor e quatro contra

Capitão do time, Foguinho afirma: "contra o Criciúma nunca é pênalti"; na coleção, expulsão de jogador e punição ao presidente

Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 03/03/2020 - 18:55
Foguinho tem reclamado constantemente da arbitragem no Estadual (Foto: Arquivo / Jota Éder / Timaço)
Foguinho tem reclamado constantemente da arbitragem no Estadual (Foto: Arquivo / Jota Éder / Timaço)

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A relação do Tigre com a arbitragem não está boa no Campeonato Catarinense. Ao fim da 7ª rodada, na primeira derrota em casa no Estadual, 3 a 1 para o Brusque, a reclamação foi de um pênalti na origem do lance do terceiro gol dos visitantes. No bate e rebate, os jogadores pediram o toque no braço do defensor do Brusque, prontamente negado pelo árbitro Héber Roberto Lopes. Na saída de campo, o capitão Foguinho mais uma vez desabafou contra a arbitragem.

"Contra o Criciúma é sempre o critério do árbitro. O zagueiro está com o braço aberto, a bola bate no braço, muda a trajetória e não é pênalti. Contra o Criciúma nunca é pênalti", disparou o meio-campista. 

Foguinho tem sido um dos jogadores mais contundentes contra a arbitragem no Campeonato. Ele foi autor de um pênalti de toque na mão contra o Marcílio Dias. Apesar de admitir o toque e a infração, no fim daquele jogo ele voltou a cricitar as decisões dos homens do apito: a alegação é de que teve outro lance semelhante, desta vez de um defensor do Marcílio, que não foi assinalado pelo juíz. 

"Meu primeiro pênalti eu tirei (o braço da direção da bola) e não consegui", aceitou Foguinho, que na sequência criticou a postura do juiz. "Falei pra mim mesmo que não ia falar de arbitragem, mas tá complicado. É muito lance duvidoso que contra nós é e pra nós não marca. Temos que manter a cabeça no lugar, o campeonato segue, temos jogos difíceis pela frente, precisamos reorganizar a equipe e melhorar essas situações", disse o jogador naquela ocasião.

Na mesma partida, o volante Eduardo foi expulso por tomar dois cartões por reclamações contra a arbitragem. O segundo amarelo e consequente vermelho veio após o apito final. "Fui falar com educação, ele achou que eu tava sendo grosso e me deu o amarelo. Ele quer aparecer me expulsando", desabafou Eduardo na saída de campo.

Os pênaltis do Catarinense

O Tigre teve dois pênaltis a favor no torneio (contra Concórdia e Avaí) e quatro contra (um contra o Concórdia, dois contra o Juventus e um contra o Marcílio Dias). O estopim para o presidente Jaime Dal Farra foi contra o Juventus, quando o Tigre teve o acúmulo de três pênaltis contra em duas partidas. 

"Estão de brincadeira. Foi uma palhaçada na quarta-feira, hoje roubaram. Federação de m*. Criciúma foi rebaixado por essa Federação, cinco protestos e nada, é uma sacanagem da Federação", xingou o dirigente em Jaraguá do Sul, após a derrota por 3 a 2. Dal Farra veio a ser punido por 90 dias e multa de R$ 5 mil. Conseguiu, posteriormente, diminuir a pena pela metade.

Somados os pênaltis a favor e contra, o Criciúma tem um saldo de três pontos perdidos (independente se foram ou não bem marcados, se não houvesse penalidade, teria vencido Juventus e Marcílio Dias e empatado com o Avaí). As maiores polêmicas ficaram para o jogo do Juventus, com um pênalti considerado bem marcado pela comissão de arbitragem e outro duvidoso. Contra o Avaí, pênalti a favor, o lance também foi duvidoso, quando Wesley mantém o contato com as costas de Adenilson, com a dúvida se suficiente para desequilibrar ou não o jogador.

Federação diz que não foi

Na partida contra o Brusque, a partida estava 2 a 1 e surgiu o lance polêmico. No contra ataque, após um suposto toque na mão, os visitantes mataram a partida ao fazer o terceiro gol. Cavalo, em coletiva, cravou que foi pênalti não marcado. "Ele (Heber Roberto Lopes) gesticulou de uma maneira que não queria dar o pênalti. E foi. E se dá o pênalti, mudaria, ele não deu e na sequência tomamos o terceiro gol", disse o técnico.

O lateral direito Carlos César, que fez o gol do Tigre no jogo, também queixou-se contra a decisão de Héber Roberto Lopes. "É lance decisivo, ali a gente poderia emaptar e mudar a situação do jogo. A gente não esconde o segundo tempo que fez, mas tem que com sabedoria questionar a arbitragem. Chega aqui dentro, não pode acontecer isso mais. A bola bate na mão, o braço estava um pouco aberto. A gente questiona porque contra a gente o lance igual é pênalti", disse Carlos César.

A reportagem tentou obter o lance polêmico com a comissão de arbitragem da Federação, mas não foi passado. No compacto disponibilizado, o lance do terceiro gol do Brusque inicia após o toque no braço do defensor. O diretor de arbitragem da FCF, Marco Martins, analisou o lance e afirmou que não houve infração.

"A bola toca no braço do zagueiro, ele sobe de cabeça e ao descer a bola toca em seu braço, não há movimento em direção à bola, portanto lance normal", avaliou. 

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