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Vereadores não querem que Celesc assuma parte da Quarta Linha

Região rural de Criciúma é abastecida pela Coopera, por escolha dos próprios moradores

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 26/05/2020 - 16:03 Atualizado em 26/05/2020 - 16:03
Foto: arquivo / 4oito
Foto: arquivo / 4oito

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Atendidos pela Coopera, cooperativa de energia elétrica de Forquilhinha, a comunidade de parte da Quarta Linha e da região rural ao seu redor deverá ser atendida pela Celesc. A transferência de atendimentos da região já era algo que vinha sido discutido desde 2018 pelo município e, ainda na semana passada, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decretou a mudança - a qual não é bem aceita pelos vereadores e cooperados da região.

“Na sexta-feira tive a grata surpresa de receber a informação nada agradável, por terceiros, de que a Aneel autorizou e reconheceu que aquela parte seria da Celesc. Não aceitamos, até porquê são cooperados que moram ali, eles assinaram um contrato com a cooperativa e por quê tirar esse direito agora?”. ressaltou o presidente da Câmara de Vereadores de Criciúma, Tita Beloli. 

A mudança atingiria basicamente toda a região rural do lado esquerdo de quem vai da Primeira à Quarta Linha, como o Jardim das Paineiras, parte do Morro Estevão, São João e um pedaço da própria Quarta Linha. Os vereadores, assim como os cooperados, querem a permanência da Coopera no território, já que a energia cobrada pela cooperativa é mais barata do que a da Celesc.

“Levando em consideração que a energia da Coopera é cerca de 50% mais barata e que, nesse momento tão difícil de pandemia, que as pessoas fazem economias, temais mais essa de trocar a energia para a Celesc?”, disse Tita. “Deixar bem claro que não temos nada contra a Celesc, ela faz um ótimo trabalho em Criciúma mas, neste momento, os moradores e cooperados querem ficar na Coopera. É um direito do consumidor”, emendou.

A decisão, segundo Tita, afetaria cerca de duas mil pessoas que moram nessa região, além 
de empresas que estão instaladas ali. Os vereadores, que já lutavam contra a transferência, deverão contestar a decisão. “Vamos lutar novamente com todas as forças, se preciso judicialmente vamos entrar para que isso não aconteça e que os moradores sejam ouvidos”, declarou.

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