Na reestreia como técnico interino do Tigre, no empate contra o Marcílio Dias no último domingo, 4, Wilsão efetuou alterações na estrutura e no modelo de jogo do Tigre em relação à equipe de Hemerson Maria, demitido na quinta-feira da semana passada. O novo comandante optou por um losango com três volantes no meio-campo e ganhou um reforço importante no lado direito de ataque.
Comparado ao último time escalado pelo técnico Hemerson Maria, Wilsão alterou dois nomes no time, mas com mudanças em três setores: na lateral-direita, no miolo de zaga e no meio-campo. Marcel Scalese e Mateus Anderson deixaram a equipe, para o ingresso de Philipe Maia ao lado de Alemão na zaga, e Eduardo de Biasi no meio-campo.
"Até agora o Criciúma não conseguiu resultados, na troca de comando tem que mudar alguma coisa. Tínhamos que fazer uma coisa diferente; optamos pelo Claudinho, um atleta que a gente já conhecia, e a mudança tática, fazendo a equipe jogar de uma forma mais leve", justificou Wilsão após o empate contra o Marcílio Dias.
O 4-2-3-1, que alternava para um 4-3-3 com a bola e para um 4-4-2 sem ela, deu lugar ao 4-3-1-2, com Moacir e Eduardo fazendo os extemos do losango no meio-campo. Pedrinho juntou-se a Gabriel Silva no ataque, enquanto Claudinho ganhou a posição na lateral-direita, que vinha sendo um problema do Tigre na temporada.
Dos pés do jovem de 20 anos surgiram duas oportunidades de gol, desperdiçadas por Alemão na primeira etapa e Gabriel Silva na segunda. "Claudinho fez uma ótima partida. Fisicamente ele suportou mais do que eu imaginava, pediu duas ou três vezes para sair e eu não tirei, porque era uma condição boa de ataque", elogiou o técnico interino do Tigre.
"Nós definimos nos dois dias de treinamento a situação de losango e funcionou muito bem. Durante a trajetória do jogo tivemos que alterar, quando o Claudinho pediu para sair, optei pelo Moacir ali. Colocamos velocidade com o João (Carlos, que entrou no segundo tempo e fez o gol de empate)", concluiu Wilsão.