É com um misto de surpresa e indignação que li faz pouco,, no G1 SC, a informação sobre a equipe de reportagem da NSC TV agredida na manhã desta segunda-feira, 2, na praia do Campeche, em Florianópolis.
Os colegas, repórter e cinegrafista, lá estavam para produzir matéria sobre os frequentadores da praia. Gente que optou por lá estar, curtindo e aglomerando. Ok. Cada qual na sua, os jornalistas a trabalho, os praieiros a passeio.
Tudo deveria correr bem, certo? Errado. Nesse ambiente minado pela idiota e constante politização de qualquer coisa, alguns bandidos travestidos de gente boa ousaram agredir a equipe da NSC. E são covardes ainda por cima, já que uma das agredidas é a Bárbara Barbosa que, competente e reconhecida jornalista que é, prima por ser amável, atenciosa e respeitosa. Trabalhou conosco aqui em A Tribuna, é uma profissional de ponta, de finíssimo trato.
Pois bem. Esses brutamontes tentaram de tudo para impedir a reportagem. Foram ao máximo do vandalismo agredindo e até tomando o celular da jornalista. Eram banhistas que descumpriam decreto municipal e, de mais a mais, deviam em vez de primar pela covardia adotar a mesma razão que dizem ter para defender suas convicções. Se estão certos, por qual razão agredir? Curtam sua praia e deixem a TV trabalhar. Simples assim.
Conversei rapidamente com a Bárbara faz pouco. Está assustada, ainda atônita, e na delegacia, registrando a ocorrência contra os selvagens.
A NSC prometeu agir. E espero que nosso sindicato também o faça, e que as autoridades tomem o lado correto, não o demagógico. Que defendam o correto, não o fanfarrão. E que tenham coragem de descer do muro faltando duas semanas para as eleições.
Abaixo, a reprodução da matéria do G1 SC sobre o assunto:
Uma equipe da NSC TV, afiliada da Rede Globo em Santa Catarina, foi agredida na manhã desta segunda-feira (2) enquanto fazia uma reportagem. O caso ocorreu na frente de um posto salva-vidas na Praia do Campeche, em Florianópolis.
A equipe estava fazendo uma reportagem sobre fiscalizações na praia quando um grupo avançou sobre a repórter Bárbara Barbosa e o cinegrafista Renato Soder. Eles foram cercados por pessoas que estavam na faixa de areia e desrespeitavam o decreto municipal.
Algumas pessoas avançaram sobre a câmera, ameaçando quebrar o equipamento. Depois, outras tentaram tirar das mãos da repórter o celular enquanto era gravado a agressão. Ela foi cercada por parte do grupo e uma mulher pegou o aparelho.
Após a confusão, a repórter conseguiu recuperar o celular. Ela sofreu arranhões no braço. A Polícia Militar e a Guarda Municipal foram acionadas. Um boletim de ocorrência será registrado pela emissora.