Dois novos pedidos para a formação de comissão processante foram protocolados agora a pouco na Câmara de Vereadores de Urussanga.

Os dois tem o objetivo de encaminhar a cassação do prefeito afastado Gustavo Cancelier (PP). 

A diferença entre os dois é que um deles pede também a cassação dos três vereadores afastados das funções por decisão judicial.

Um pedido é assinado pelo ex-prefeito e ex-deputado Vanderlei Rosso. É o que pede também cassação dos vereadores afastados.

O outro é assinado pelo ex-vereador Júlio Bonetti e o ex-vereador e ex-vice-prefeito Luiz Henrique Martins.

Em setembro de 2021, tramitou na Câmara o primeiro pedido para instalação da comissão processante para cassar Cancelier, mas faltou um voto para sua aprovação.

Foram 5 votos a favor e 4 contra. Eram necessários pelo menos 6 votos a favor.

Agora, a tendência é pela aprovação com o quorum necessário porque dos três vereadores que foram afastados das funções em dezembro, dois eram da base de apoio do prefeito afastado, e votaram contra o pedido. Os seus substitutos sinalizam que devem votar a favor.

Gustavo Cancelier está afastado do cargo, por decisão da Justiça Federal, desde 20 de maio de 2021 por suspeita de irregularidades na gestão de recursos da Prefeitura. 

A partir de hoje, férias.

Não porque eu quero, mas por necessidade mesmo.

Por mim, ficaria no ar, fazendo programa na Som Maior, e escrevendo aqui, todos os 365 dias do ano. Porque adoro o que faço.

Mas, o corpo pede um tempo.

É preciso parar por uns dias.

Então, o último ato do ano. Com musicas.

Confesso que sempre desafinado, nunca fui bom de ritmo. Nem pro batuque, nem pra roda de samba.

Ruim de ouvido pra cantar, tocar. Mas, adoro música.

Falo por elas, penso por elas, elas falam por mim. 

Fiz com elas, o balanço do ano. 

Com ela,s e por elas. As músicas. 

Porque a música leva a um tempo, lembra ambientes, faz puxar pela memória.

A música embala a vida.

No tempo de balanço, avaliações e reflexões, as musicas encaminham, embalam, descrevem.

Nada mais significativo, expressivo, e sempre real, que Epitáfio, do Titãs.

Parece sempre da hora, a cada fim de ano.

Talvez porque seja a hora que o gás está acabando, a velinha apagando, e aflora o sentimento de que faltou alguma coisa, que deveria ter feito mais, ou menos.

“ Devia ter arriscado mais

E até errado mais

Ter feito o que eu queria fazer

Queria ter aceitado

As pessoas como elas são

Cada um sabe a alegria

E a dor que traz no coração

Devia ter complicado menos

Trabalhado menos

Ter visto o Sol se pôr

Devia ter me importado menos

Com problemas pequenos ” 

 

Não parece que foi feito para cada um de nós?

Porque o ano pode ter sido maravilhoso, de conquistas e vitórias, mas via de regra a gente sempre acha que “devia ter arriscado mais, e complicado menos”.

 

Mas, esse ano se foi.

Não dá para voltar o relógio, nem colocar de volta as folhinhas do calendário.

Então, é olhar para o amanhã, projetar o que vem.

E ouvir o Jota Quest anunciar que “dias melhores virão”.

“ Vivemos esperando

 Dias melhores

 Dias de paz

 dias a mais

Dias que não deixaremos para trás

O dia em que seremos melhores

Dias melhores pra sempre "

 

A música do Jota virou um hino nestes tempos malucos de pandemia, porque ninguém sabia o que iria acontecer amanhã, mas a fé alimentava a certeza de que iria melhorar, que dias melhores viriam.

E de vez em quando eu me via cantando Jota Quest. Para convencer, talvez.

Até que vieram os dias melhores. Finalmente.

 

E aí, a gente começa a se livrar da dor. De vários tipos de dor.

Dor pela perda de amigos (tantos amigos).

Dor da solidão. Da angústia.

E do medo. Medo de não vencer. 

Medo de sofrer.

De novo, recorro ao Jota Quest. 

“  Ei, dor

    Eu não te escuto mais

    Você não me leva a nada

    Ei, medo

    Eu não te escuto mais

    Você não me leva a nada

    E se quiser saber

    Pra onde eu vou
    Pra onde tenha Sol

    É pra lá que eu vou " 

 

Medo e dor, vencidos.

Dias melhores vieram.

E é possível fazer um balanço de fim de ano mais pra cima.

De bom astral.

Projetando um voltar à normalidade na vida.

Porque é preciso voltar a viver, e caminhar.

Lembrando, e valorizando, tudo que foi superado, vencido, para se chegar até aqui.

E para continuar firme, subindo montanhas, percorrendo milhas e milhas.

Porque a vida ensina e o tempo traz o tom, com anuncia o Cidade Negra.

“ Você não sabe o quanto eu caminhei

   Pra chegar ate aqui 

   Percorri milhas e milhas antes de dormir

   Eu nem cochilei 

  Os mais belos montes escalei 

  Nas noites escuras de frio chorei 

  A vida ensina e o tempo traz o tom 

  Pra nascer uma canção

  Com a fé o dia-a-dia encontro solução “

 

Com música no ar, muita fé, e amor no coração, que o balanço seja positivo, e que os planos e projetos para o ano novo sejam de grandes conquistas.

Muito obrigado por tudo. A todos.

Em 2022, de novo vamos pra estrada, em busca do sol, sempre por dias melhores.

 

Está terminando o ano. O Natal está na porta e a virada logo ali. E, esse é o meu último programa de 2021. 

Dessa última edição, eu olho para trás e vejo um saldo positivo: apesar de tantos sustos, surpresas e pedras no caminho, foi um ano positivo e de muito trabalho.

 

Ouça o Editorial completo na íntegra: 

Ano interessante e muito bom. Penso que vencemos a pandemia e começamos a viver outra realidade. Um 2022 sem pandemia, será outro ano.

Conversei com os empresários que fizeram um balanço positivo de 2021 que foi melhor que 2020 e 2019. 

Amanhã coloco entrevista de um criciumense que está entre os cinco maiores empresários do agronegócio do país: Ricardo Faria. Agronegócio que é uma das grandes pilastras da economia do Brasil.

Duas empresas disputam para ser a nova gestora do Samu de Santa Catarina. O Governo do Estado contratou uma das duas de forma emergencial, de forma “tampão”. E contratou justamente aquela que está havendo um problema com relação à documentação apresentada na licitação.

O deputado federal Daniel Freitas é quem encaminha mudança de partido, deve se definir em breve.

Confira o comentário na íntegra no podcast abaixo:
 

O vereador Arleu da Slveira, PSDB, presidente da Câmara Municipal, confirmou hoje na Som Maior que pretende ser candidato a prefeito de Criciúma em 2024.

Ele é dos políticos mais próximos do prefeito Clesio Salvaro, PSDB, que não poderá disputar nova reeleição (já foi reeleito em 2020).

Arleu disse que ainda não tratou do assunto com o prefeito Salvaro, mas pretende fazê-lo no início do ano que vem e se considera preparaado para o cargo.

Ele está cumprindo o quarto mandato de vereador e foi o secretário mais importante dos mandatos de Salvaro.

Para a eleição de 2022, Arleu disse que vai apoiar o candidato a deputado estadual que for indicado pelo partido em Criciúma, provavelmente o secretário de saúde, Acélio Casagrande.

A propósito, ele é o mais cotado assumir a saúde, quando Acélio deixar o cargo, no final de março, para disputar a eleição.

Mas,  na Som Maior,  garantiu que não tem nada sobre isso encaminhado com o prefeito.

 

 

Eu adoro o que faço, vivo e vibro isso aqui [minha profissão]. Por mim, ficaria 24 horas do dia no rádio.

Trabalho nesse veículo desde que tenho 14 anos e todos os dias chego para trabalhar às 5h30. E, não venho por obrigação, venho pro prazer!

Mas chega uma hora que a bateria precisa ser recarregada...

Ouça o Editorial completo abaixo: 

A boa do dia é que o Criciúma E.C. superou a meta de sócios: o clube ultrapassou a marca de 6 mil sócios. Parabéns à diretoria e aos torcedores que entendem o novo momento.

Abaixo-assinado na Balneário Rincão contra a TIM. O Procon já notificou a empresa para que melhore o sinal de telefonia.

Hoje a agência reguladora anunciou aumento de 41% no preço do gás já para janeiro na área industrial.

O edital de licitação para a pavimentação da SC-290, na Serra do Faxinal foi remarcado para a próxima quarta-feira, dia 29 de dezembro.

Ouça o comentário de Adelor Lessa:

O fim do ano está sendo marcado pela má notícia gerada pelo Governo de Santa Catarina: um pacotão de projetos que o governador  Carlos Moisés fez aprovar na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 21. 

Os primeiros cálculos dos efeitos desse “pacotaço” apontam para um rombo nas despesas públicas para aproximadamente R$ 3 bilhões. 

Ouça o Editorial completo na íntegra: 

A provável saída do senador Dário Berger do MDB vai dando força ao movimento dentro do partido que defende alinhametno ao governador Carlos Moisés e apoio à sua candidatura a reeleição.

Isso ficou evidente na reuniãio de ontem dos deputados estaduais do MDB com os ex-governador Paulo Afonso e Eduardo Moreira.

Entre os deputados, inclusive, circula proposta de chapa com o presidente da Assembléia Legislativa, Mauro de Nadal, como vice de Moisés.

Em princípio, os deputados querem Moisés no MDB, mas já admitem até a sua filiação no Avante, como vem sendo especulado.

Sem Dário, o MDB fica apenas com a candidatura a governador de Antidio Luneli, prefeito de Jaraguá do Sul, que tem dificuldades para se consolidar, por várias circunstâncias e fatos.

 

Urussanga

Como previsto, o vereador Beto Cabeludo (no centro), MDB, foi eleito ontem à noite presidente da Câmara de Vereadores de Urussanga.

Com ele, foram eleitos para a mesa diretora os vereadores Daniel Pereira, o Nei, PSD, como vice-presidente, Luan Varnier, MDB, primeiro secretário, e José Carlos José,o Zé Biz, PP, segundo secretário.

A eleição de Beto Cabeludo reflete a nova correlação de forças na Câmara de Urussanga depois do afastamento pela Justiça de três vereadores ligados ao prefeito afastado Gustavo Cancelier, PP.

Agora, deve ser encaminhado processo para cassação de mandato de Cancelier.

 

Com Henrique

O ex-prefeito Márcio Burigo encerrou sua agenda política antes do natal, ontem à noite, com o empresário Henrique Salvaro.

Políticos de Siderópolis participaram do encontro realizado na Associação Salvaro (fotos).

O ex-deputado Cleiton Salvaro, sobrinho de Henrique, e o ex-vereador Wilian Bonassa, genro, estavam presentes.

Henrique, filiado ao PSDB, anunciou apoio a candidatura de Márcio, PL, a deputado estadual.

 

  

 

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, PSD, fez uma live agora à noite para anunciar que está retirando sua candidatura ao governo. Vai cumprir o mandato até o final.

Disse que decidiu retirar-se do processo porque não faria disputa pela candidatura dentro do partido.  

Além disso, acrescentou:

"Da forma como está indo o processo eleitoral, pelo cenário nacional, esta diarréia mental que alguns homens públicos estão tendo, me permitam ficar livre para cuidar da minha cidade. O cenáiro está muito conturbado. Mas, participarei da eleição ativamente, liberado e livre para apoiar a presidnete, Jair Bolsonaro".

O PSD nacional já anunciou, pelo seu presidente, Gilberto Kassab, durante reunião com o diretório estadual, em Florianópolis, que o partido é oposição ao presidente Bolsonaro e não apoiará sua candidatura a reeleição.

Com a decisão de João, o PSD fica com dois candidatos ao governo - Napoleão Bernardes, ex-prefeito de Blumenau,  e Raimundo Colombo, ex-governador.

Há grupos no PSD que defendem apoio à candidatura do prefeito Gean Loureiro, da Capital, filiado ao União Brasil.

 

   

O que se viu com as manifestações dos deputados estaduais, percebe-se que é uma encrenca. O pacotão do governador Moisés gera uma encrenca. Esse negócio de encaminhar pacote de projetos em cima do laço, no apagar das luzes... Isso é coisa velha, para aprovar a toque de caixa. Ainda mais em um governo que tem praticamente toda a Assembleia em torno dele. Tem uma base imensa ligada ao governo. Não comprometido, mas ligado. Então manda um pacote e os deputados não leem. Então vão aprovar e depois vão apanhar. 

Tivemos manifestações de diversas entidades importantes do estado contra o pacotaço. Que vai aumentar custo, despesas e folha para frente. Dizem que o governo está com dinheiro em caixa. O governo está com dinheiro em caixa que não é dele, pois são contas que não foram pagas e sobrou dinheiro. Por exemplo: cirugia eletivas. O governo não repassou aos hospitais pois não teve durante a pandemia. O governo deixou de pagar dívidas com a União e então sobrou. Mas é um dinheiro que não vai ter no ano que vem. 

Então o governo não tem sobra de caixa. O que ocorre é que nesses dois anos de pandemia a realidade do estado foi totalmente diferente. Mas isso é atípico, o governo Moisés está criando, como diz o termo usado pelo deputado João Amin, um jabuti. Isso é a mesma coisa que foi feita com o plano 1000, que é um plano de R$ 7 bilhões que ano que vem, no útimo ano de seu mandato, ele vai pagar 15% e o restante, pelo menos 80%, vai ficar para o próximo governador. 

Futuro político de João Rodrigues

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), vai fazer uma live hoje à noite. Ouviu empresários, políticos e cabos eleitorais e vai se posicionar se vai ser candidato ou não nas eleições de 2022. Provavelmente ele vai permanecer na prefeitura, como fez o prefeito Clésio Salvaro (PSDB). Ou, ele pode anunciar quem ele vai apoiar no ano que vem. Ele deve apoiar alguém do partido (PSD), mas pode ocorrer mudanças. 

Câmara de Urussanga e o processo de Impeachment

Ainda hoje, a Câmara de Vereadores de Urussanga elege o novo presidente. Atualmente o presidente interino é o vereador Beto Cabeludo (MDB), que está no cargo pois outros dois vereadores foram afastados por processos judiciais. E ele deve ser eleito para o próximo mandanto. Com o Beto na presidência, a porteira fica aberta para inciar um processo de impeachment do prefeito afastado Gustavo Cancellier (PP). 

Emedebistas querem Moisés

A bancada do MDB teve reunião com os ex-governadores Eduardo Pinho Moreira e Paulo Afonso para falar do futuro do partido. Com a saída do senador Dário Berger, que já é praticamente fato consumado e que deve se concretizar no começo do ano que vem, o MDB perde um candidato. O prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, tem problemas pessoais que podem inclusive comprometer a sustentação da campanha. Com isso, os deputados estão preocupados inclusive com as suas candidaturas. 

Por isso, os deputados apoiam o governador Calois Moisés no partido. Moisés que ri para o Avante, partido pequeno. Mas os emedebistas apoiam Moisés. Incljsive se posicionaram por oferecer um vice à Moisés, como o atual presidente da Câmara, deputado Mauro de Nadal.

O ex-governador Raimundo Colombo, PSD, fez a crítica mais dura até agora contra o pacote de projetos enviado pelo governador Carlos Moisés à Assembléia Legislativa, com medidas que vão aumentar o custo da máquina pública e podem comprometer as ações do próximo mandato.

Colombo gravou vídeo onde começa perguntando:

"Você está vendo alguma empresa aumentando os seus custos de forma irresponsável, alguma família assumindo compromisso para o futuro sem ter como honrar? Você está vendo alguma prefeitura, algum governo do estado, ou o governo federal, fazendo aumento enorme de despesa?

E acrescenta:

"Tem um que está fazendo. É o Governo de Santa Catarina".

Colombo diz que as medidas são irresponsáveis e impagáveis.

O deputado Milton Hobus garante que, somando tudo o que será "criado" pelo pacote de projetos, o "rombo" nas despesas públicas será de r$ 2,7 bilhões.

O "pacotaço" do Governo Moisés também recebeu críticas de entidades representantes do setor produtivo, como as associações empresariais de Chapecó e Jaraguá do Sul.

O governador encaminhou 31 projetos para análise em poucos dias, o que implica em votação a toque de caixa na Assembléia. 

Quase todos tratam de vantagens e benefícios para servidores graduados do governo.

Mas, também criam cargos de confiança (cargos políticos).

Por efeito imediato, vão provocar aumento de despesas e inchar a folha salarial.

Somente com reajustes e bonificações, mais de r$ 1,3 bilhão em 2022.  

O governo do estado se apóia na "sobra de caixa" existente para dar os aumentos. Mas, a sobra é circunstancial. 

A sobra de caixa não é definitiva, não é para sempre.

Acontece por vários fatores de momento, especialmente a pandemia.

Governos estaduais e municipais receberam aportes gordos do governo federal no período.

O governo federal também suspendeu por um tempo o pagamento da divida dos estados (no caso de Santa Catarina, foi r$ 1,5 bilhão em um ano que não foi pago, e ficou no caixa).

Teve mais um incremento considerável no caixa com receita de ICMS, por causa dos preços que subiram. Gasolina, energia elétrica, gas de cozinha, remedios, alimentos.

Quando tudo aumenta,  aumenta a arrecadação de ICMS para o governo.

Mas, isso é passageiro. 

Enquanto as despesas que estão sendo geradas pelo "pacotão" vão ficar.

E vão comprometer as contas do amanhã.

 

Fim de ano  e a prática soberana de pacotes de projeto do executivo e legislativo: a votação e toque de caixa sem discussão e questionamento.

Vereadores de Criciúma votaram sem entender direito, mas na pressão são obrigados a votar e aprovar. 

Nesta segunda-feira, 21, foram aprovados em sessão extraordinária 14 projetos. O projeto que decretou o fim da Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) teve só um contra.

A sessão durou 37 minutos e 20 segundos para discutir o total do projeto. Só falaram os vereadores Giovana Mondardo, Arleu da Silveira, Nicola Martins, Obadias e Joarez de Jesus.

No Estado, o pacote do governo Moisés teve 31 projetos. Quase todos tratam de vantagens  e benefícios, além de criarem cargos de confiança, cargos políticos. 

Somente com reajustes e benefícios incluídos nesses projetos, a projeção é gastar mais de R$ 1 bilhão e 300 milhões em 2022.

Ouça o Editorial completo abaixo: 

A Famcri foi extinta. O projeto foi aprovado por 16x1 na sessão extraordinária desta segunda-feira.

O meio ambiente vira departamento da Secretaria de Obras. O modelo de pacotes em sessão extraordinária nas vésperas do Natal não deveria acontecer. Este caso da Famcri deveria ter uma discussão mais ampla, mas provavelmente é feito assim para evitar protestos, teve servidores na Câmara, mas para evitar manifestações mais ruidosas.

No mundo em que vivemos, cuidar do meio ambiente é prioridade e não extinguir os órgãos que atuam nisso, mas a Famcri foi extinta. No mínimo estranho. Só tivemos uma voz na Câmara a se manifestar, foi a vereadora que votou contra.
Ninguém defendeu o projeto e ninguém mais falou contra. Não se ouviu ninguém falar do assunto a não ser os defensores e servidores. Parece que os cidadãos não estão ligados, ou porque estão em clima de fim de ano, ou porque não foi tão divulgado. Não teve nenhuma manifestação e parece que o projeto não está tão fora de sintonia da população, do consciente coletivo.

O IMAS está a caminho de assumir o SAMU de Santa Catarina.  O Governo tem pouco tempo para mudar. Está correndo uma licitação para definir a empresa. O IMAS e uma fundação de Florianópolis foram classificadas para uma segunda fase de escolha.

Porém, esta fundação tem problemas. Há um registro na última ata da licitação que esta fundação não entregou todos os documentos.

O senador Dário Berger deu uma entrevista na Som Maior que chutou o balde. O senador deu uma entrevista dura sacramentando praticamente a sua saída do MDB. Disse que até o dia 20 se o MDB não indicar o candidato, ele sairia do partido. Hoje é dia 20. A informação que obtive é que nenhum movimento foi feito nesta direção até o momento.

 

A entrega da ordem de serviço para as obras de reforma e revitalização do aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinhna, já tem data. Seis de janeiro.

Ainda é uma pré-agenda, mas está marcado.

O governador Carlos Moisés estará em Criciúma no dia 6 de janeiro para participar das comemorações pelo aniversário de fundação de Criciúma, e deve aproveitar para se encontrar com o prefeito Neguinho, em Forquilhinha, para entrega da ordem de serviço. 

Serão realizadas obras na pista (nova capa asfaltica), cercamento da área, reforma da estação e instalação de equipamentos.

Em principio, o aeroporto será modernizado para atender as aeronaves particulares. Mas, o prefeito Neguinho já anunciou que, depois de iniciadas as obras, vai passar a tratar com empresas de aviação para volta de vôos comerciais no aeroporto.

 

IMAS no Samu

O Instituto Maria Schimitt (IMAS), de Araranguá,  está muito próximo de assumir a gestão do Samu em Santa Catarina.

Das quatro propostas apresentadas por empresas e organizações sociais, duas foram classificadas para a próxima fase. Uma delas é do IMAS.

A outra, é da Fahece, fundação que administra o Cepon e o Hemosc no Estado.

Em SC, o IMAS administra várias unidades médicas como os hospitais Florianópolis (na Capital), São Joaquim (em Sombrio), São Marcos (em Nova Veneza), e Regional de Araranguá.

Acontece que na ata feita durante a abertura dos envelopes com as interessadas, teria sido registrado que a Fahesc não repassou todas as informações/dados solicitados e não apresentou alguns documentos.

O prazo para encaminhamento de recurso vence no dia 22, quarta-feira, e o IMAS vai pedir a impugnação da Fahece.
O entendimento é que o IDEAS foi inabilitado praticamente pelos mesmos "problemas" da Fahece. 

Desta forma, se a Fahece for impugnada, o IMAS será o vencedor do processo.

A rigor, a próxima etapa do processo licitatório, sem contar recurso e possibilidade de impugnação, será no dia 5 de janeiro, às 9h, para abertura e julgamento dos projetos das propostas classificadas.

 

SC 445

O gestor de convênios da prefeitura de Içara, Israel Rabelo, garantiu hoje na Som Maior que o projeto técnico da primeira etapa da duplicação da SC 445, rodovia Paulino Búrigo, será entregue no Governo do Estado até sexta-feira.

Desta forma, o Governo terá tempo habil para realizar o processo de licitação, contratar e dar início na obra antes de abril (período eleitoral).

A primeira etapa é desde a BR 101 até a rotula que fica entre o escritório. central do Giassi Supermercados e a Librelato.

Para a segunda etapa da duplicação, até a divisa com Criciúma, a prefeitura vai fazer licitação para definir a empresa que será contratada para fazer o projeto.

 

 

Os vereadores de Criciúma aprovaram agora por 16 x 1 a extinção da fundação de meio ambiente, a Famcri.

Só teve um discurso na discussão do projeto. Da vereadora Giovana Mondardo, PC do B.

Foi também dela o único voto contra.

A partir de agora, com a extinção da Famcri, as questões do meio ambiente serão tratadas por um departamento ligado a secretaria de infraestrututra.

 

O que tem de mais fácil na gestão pública é anúncio de obra, projeto e repasses. O que são bem-vindos, porque investimentos são importantes. 

Até porque às vezes são anúncios de antigos pleitos da cidade e projetos que estavam engavetados, mas é importante checar e conferir se são confirmados. 

Como por exemplo, se as obras são executadas no prazo, se os repasses são feitos no prazo, se esses anúncios não ficam só nas conversas, ainda mais que estamos em ano de eleição! 

Será que se confirma todos os anúncios? A gente tem conferido isso? A gente tem checado? 

Ouça o Edital completo na íntegra:

Não se trata de melhor, ou pior.
Não se faz comparação com nada.
A decisão de digitalizar o Toda Sexta é uma opção.

Sempre fui muito reativo às teses de fim do jornal impresso. E não mudei de opinião.
Penso que o impresso vive um momento semelhante ao do rádio quando surgiu a televisão.
Foi proclamada a morte do rádio, porque a televisão era o rádio com imagem.
No início, imagem em preto e branco. Depois, veio o colorido.

Na época, o forte no rádio eram as novelas e programas de auditório.
A televisão assumiu isso.

Com o rádio, você ouvia a novela e imaginava as cenas.
Com a televisão, você passou a ver as cenas, com todo o requinte, glamour, cenários bem montados, tudo muito colorido, com luxo, atores e atrizes bonitos.

A televisão também levou shows musicais e festivais.

Ao rádio teve que se reinventar.
Passou a ser mais eficiente e útil ao ouvinte/cidadão pagador de impostos como prestador de serviços, utilidade publica, informação atualizada e completa.
O rádio se agigantou de novo pela agilidade.

Isso é entender os novos tempos, as novas circunstâncias.
O impresso terá que fazer isso. Identificar o melhor modelo para ser útil, e imprescindível. 
Mas, vai ter espaço para o impresso, e poderá ser maior até do que era.

Mas, entender o momento que vivemos e se adequar às novas circunstâncias é também o que motivou a decisão de digitalizar o Toda Sexta.

O 4oito e o Toda Sexta passam a caminhar juntos, numa opção clara dos seus gestores pelo digital.
É o que entendemos mais adequado para o negócio, com o produto entregue.

Quando o 4oito nasceu, num projeto sustentado pelo Arthur, já apontava para isso, tinha essa pegada.
Mas, surgiram dificuldades. De mercado, na empresa, gestão.

O 4oito foi tratado por um tempo com o site da rádio. Não era. Nunca foi.
Precisou de um tempo para fazer vôo solo, demarcar o seu espaço e se consolidar.
A última pesquisa do Instituto IPC mostrou que é o portal com maior credibilidade e melhor conteúdo.
Foi a consagração.
Teve o mesmo efeito de uma taça levantada.

Pelo projeto original do Arthur, o Toda Sexta já poderia ter nascido no 4oito.
Mas, não era o momento. Ou, não pareceu ser.

O entendimento na época foi fazê-lo impresso.
Hoje, o produto está aprovado, o seu perfil bem definido, com reportagens não factuais, abordagens de fundo, mais leves. 
Aquilo que não tem espaço na guerra diária do hard news do portal.

Na linguagem de outros tempos, diríamos que é um “caderno de variedades”.

A propósito, o titulo “Toda Sexta” foi dado por Zuleide Hermann para o caderno de variedades que criou para o Jornal da Manhã.
Era o melhor caderno de variedades que já teve na mídia impressa de Criciúma.

Quando foi concluído pelo Arthur e a Alice o projeto do que seria esse “jornal semanal”, com o perfil mais leve, de fim de semana, fui imediatamente na Zuleide pedir  para usar o título “Toda Sexta”. 
Além de adequado, tudo a ver, foi uma forma também de homenagear Zuleide e João Pedro Hermann por tanto que fizeram pela mídia de Criciúma.

 Estávamos, no entanto, trilhando caminhos diferentes.
Na rádio Som Maior e portal 4oito trilhando a passos largos, e cada vez mais, para o digital, usando e se aproveitando das suas ferramentas.

Com o Toda Sexta, seguíamos no impresso.
Que, de novo, não é melhor, nem pior. É outro caminho.

O entendimento que era preciso, se fez rápido.
Mas, a decisão demorou. Teve que ser reavaliada várias vezes, e aperfeiçoada até o ultimo instante.
Isso é foco.
Além de garantir que o nosso “jornal”vai chegar mais longe, em qualquer parte do mundo.

É possível afirmar que estamos com o assunto na pauta, na cabeça, e nas discussões, desde o ano passado.
Principalmente porque a decisão tomada incluiu dois movimentos.

Um novo 4oito, mais moderno, dinâmico, atraente e fácil para o leitor, pratico, objetivo, e bonito.  
E o Toda Sexta digitalizado, atualizado, com formato que lembra os melhores jornais digitais do mundo.

A parte mais interessante de tudo isso é que nos meus 45 anos de profissão, me vejo discutindo com meus filhos Arthur e Alice, e o pessoal bom da Burn, e mais um time jovens de profissionais, sobre digitalização, online, QR Code, e coisas do tipo.
Acabo me vendo mais jovem, porque o que estamos fazendo e colocando no ar é o que mais jovem e moderno tem no ambiente de mídia. 

E aí está o novo 4oito.
E o Toda Sexta tá on!

Não tenho compromisso com erro e não tenho receio nenhum de corrigir o que foi dito, mas não está correto, ou não se confirma.

No dia 04/07/2019, neste blog, publiquei reportagem no sentido de que Cristiano Esmeraldino e seu irmão Lucas Esmeraldino, secretário de Estado na época, estariam envolvidos em denúncias de ilicitudes em operações com o poder público, implicando no pagamento indevido da quantia de R$ 7.000,00 (sete milhões de reais).

Ocorre que tais assertivas, originadas de informações repassadas por fonte confiável, estavam equivocadas e não refletem a verdade dos fatos, razão pela qual expressamente me retrato.

E tenho dito.

 

Jorge Boeira fez a estreia na Frente de Esquerda, não assinou no PSB, mas isso deve acontecer. Hoje informaram que o senador Dário Berger estaria com malas prontas para ir para o PSB, mas foi notório que o nome do Boeira é mais palatável. 

O Boeira impressionou pelo discurso em defesa de Lula. Pela reunião de ontem, o Boeira parece bem encaminhado para a eleição do ano que vem.

Estão acontecendo muitas conversas em torno de Carlos Moisés. Líderes políticos do MDB trabalham para um casamento, mas Moisés resiste, já que se apresentou como novo e indo para o MDB fecha muitas portas. 

Lideranças começam a ficar preocupadas com as obras da Serra do Faxinal  com outras obras do Estado, dificuldade de concluir, problemas burocráticos. Este exemplo da serra, a licitação foi feita, demorou para encaminhar alguns processos, licitação foi feita, foi dito que os preços estavam defasados, por causa disso, o Governo teria a oportunidade de refazer, refazer a licitação, mas manteve os valores e 20 minutos antes suspendeu a licitação sem data previstas. 

Em abril do ano que vem começa o horário eleitoral e tudo tem que estar pronto até lá para encaminhar a obra. Provavelmente vai ficar para outro governo. Quantas vezes ouvir discursos inflamados de prefeito que agora sai e nada saiu. Esta obra está ameaçada.