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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Maga Stopassoli 17/11/2024 - 18:52 Atualizado em 17/11/2024 - 18:53

O domingo foi de festa em Jaraguá do Sul, mas não foi só por conta da Schützenfest, tradicional festa de atiradores em Jaraguá do Sul, norte do estado de Santa Catarina. Depois de um período de especulação e em clima de empolgação, o governador Jorginho Mello confirmou o deputado estadual do MDB Antídio Lunelli, na Secretaria da Agricultura e disse que o deputado federal Carlos Chiodini “logo” estará no governo. As declarações ocorreram durante entrevista às rádios Jovem Pan, 105 FM e Rádio Jaraguá. Jorginho disse que Chiodini irá fazer a interlocução do governo do estado com o governo federal. O parlamentar tem bom trânsito em Brasília, e deverá ter papel fundamental na relação entre o governo estadual e a capital federal.

Chiodini estava inicialmente cotado para ocupar a Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias, mas, com o fim do mandato interino de Beto Martins no senado, ele volta para a função que ocupava no governo de Jorginho. Vale lembrar que o MDB já integrava o secretariado de Jorginho desde o início de seu mandato, em 2023. Desde então, a Secretaria de Infraestrutura, está sob o comando do deputado estadual Jerry Comper. A ampliação do espaço do partido no Governo do Estado faz parte das estratégias de Jorginho Mello para seu projeto político, visando a reeleição nas eleições de 2026.

 

Antídio Lunelli tanto esperou até que ouviu a boa notícia para os emedebistas. Ele e Chiodini passam a integrar o primeiro escalão do governo Jorginho. Foto: Roberto Zacarias/SecomGOVSC



 

Por Maga Stopassoli 17/11/2024 - 17:56 Atualizado em 17/11/2024 - 17:57

A ex-mulher do homem responsável pelas explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília, é apontada como autora do incêndio na casa do ex-marido, na cidade de Rio do Sul, região norte de Santa Catarina. Segundo informações repassadas por vizinhos, ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros com queimaduras graves e encaminhada ao Hospital Regional de Rio do Sul. A Polícia Civil de Santa Catarina emitiu nota sobre o assunto, assinada pelo Delegado-Geral Ulisses Gabriel, descartando a ligação com as explosões no STF.

"A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia Regional Polícia (DRP) de Rio do Sul, informa que os fatos atinentes ao incêndio ocorrido na manhã deste domingo (17) em Rio do Sul estão sendo apurados. A principal hipótese até então verificada é a de tentativa de suicídio por parte da ex-companheira de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como "Tiü França", e que esteve envolvido recentemente nos episódios ocorridos em frente ao Supremo Tribunal Federal. Segundo o que foi até então apurado, a mulher, de 41 anos, adquiriu produto inflamável no amanhecer de hoje (domingo) em um estabelecimento comercial da cidade. Em seguida, se deslocou até sua residência e provocou o incêndio tendo permanecido no interior do imóvel. Ela foi socorrida por um vizinho, atendida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada ao hospital em estado grave. Foi instaurado Inquérito Policial, que será presidido pelo Dr. Juliano Bridi, Delegado de Polícia com atuação em Rio do Sul, por não se tratar de crime federal. Importante destacar que apesar do fato registrado neste domingo em Rio do Sul envolver duas pessoas que se conheciam, a princípio não há nenhuma relação com o ato cometido pelo homem em Brasília.

Ulisses Gabriel
Delegado-Geral da Polícia Civil - Governo de Santa Catarina"

Por Maga Stopassoli 14/11/2024 - 13:39 Atualizado em 14/11/2024 - 14:36

“Não vim aqui me declarar inocente, mas vim aqui deixar algumas coisas explicadas.” Foi nessa linha que o advogado criciumense, Jefferson Monteiro,  um dos citados pelo Ministério Público na Operação Caronte, iniciou sua manifestação durante a sessão de julgamento desta quinta-feira, no Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Durante os quinze minutos a que tinha direito, ele foi enfático ao dizer que não teria vazado a operação ao prefeito Clésio Salvaro, como alegado na denúncia do Ministério Público, fato que embasou o pedido de prisão contra ele. Segundo Jefferson, ele teve acesso ao documento que mostrava o andamento do processo porque o próprio Ministério Público não classificou o documento como de sigilo máximo, o que permitiu que não apenas ele, mas também outros advogados, tivessem acesso ao documento, não configurando, portanto, um acesso ilegal às informações. Jefferson alegou que o MP teria induzido a desembargadora relatora do caso, Dra. Cinthia Schaeffer, ao erro, ao não esclarecer que ele não teria obtido o documento ilegalmente e nem teria sido informado sobre a operação.

“Eu não vazei a operação. Eu ofertei meu celular ao Gaeco e documentei isso. O que mais me impressiona é o fato de o Ministério Público ter omitido isso da desembargadora”, questionou Jefferson. Na sequência, perguntou se o Tribunal, sabendo desse detalhe, teria autorizado sua prisão. A sessão que vai julgar a denúncia do Ministério Pública contra Jefferson e outras 20 pessoas, incluindo o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, está em andamento e deverá ser concluída até o meio da tarde de hoje. 

 

Advohado Jefferson Monteiro, durante sessão no Tribunal de Justiça, nesta quinta-feira. 

 

Por Maga Stopassoli 13/11/2024 - 10:10 Atualizado em 13/11/2024 - 10:11

Todas as executivas municipais do partido Republicanos de Santa Catarina serão destituídas na próxima semana, dia 18. A informação é do presidente estadual da sigla, o deputado federal Jorge Goetten. Ele assumiu o comando estadual do Republicanos em junho deste ano, numa articulação feita pelo governador Jorginho Mello. Com isso, o partido que estava sob a presidência do ex-governador Carlos Moisés, passou a apoiar Jorginho. Em Criciúma, a sigla deu um "cavalo de pau" e saiu do apoio à candidatura do PSD para a oposição, tendo o advogado Jefferson Monteiro como presidente. Com a informação desta quarta-feira, a expectativa no Sul é para saber se Jefferson permanece à frente do partido ou se um outro nome poderá ser anunciado. Jorge Goetten admitiu, ainda, já ter convidado Geovânia de Sá para migrar para o partido. Neste caso, a janela de transferência é somente em 2026. 

 

Por Maga Stopassoli 12/11/2024 - 13:39 Atualizado em 12/11/2024 - 14:08

O prefeito de Forquilhinha José Carlos Gonçalves, o Neguinho (PSD) foi autorizado pela justiça a retornar ao cargo, ele estava afastado desde o dia 15 de outubro em decorrência da operação Maktub. 

"A injustiça consome a gente, corrói, mas a fé em Deus e acreditando na justiça de Deus e no Judiciário. Forquilhinha em 2025 vai continuar sendo a bola da vez", disse o prefeito em aúdio enviado a coluna. Neguinho pontuou que não deixou de trabalhar durante os 28 dias em que ficou afastado e aproveitou para agradecer aos servidores públicos que estiveram ao seu lado. Mais detalhes sobre a volta de Neguinho ao cargo, no programa Ponto Final, às 18h, na rádio Som Maior. 

Por Maga Stopassoli 11/11/2024 - 10:57 Atualizado em 11/11/2024 - 10:58

Fernando de Fáveri (MDB), pode voltar ao cargo para concluir seu mandato em dezembro deste ano. Esse é o objetivo da defesa do prefeito de Cocal do Sul, que protocolou um pedido especial no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. O prefeito foi preso em 19 de junho durante a Operação Fundrising, que investiga supostos atos ilícitos na administração pública. Ele foi liberado 29 dias depois, mas ficou impedido de reassumir a função, que desde então é ocupado pelo vice, Erik Zeferino (PL). Este é o primeiro mandato de Fernando de Fáveri, que tentou se reeleger na última eleição, mas não conseguiu. Um pedido similar, do prefeito de Forquilhinha, José Claudio Gonçalves (PSD), também está em análise no Tribunal de Justiça. Pelo histórico recente de casos parecidos em Santa Catarina, ambos devem obter o mesmo benefício concedido ao prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD) que foi liberado pela Justiça para concluir seu mandato. 

Por Maga Stopassoli 09/11/2024 - 14:02 Atualizado em 09/11/2024 - 14:02

O advogado criciumense, Jefferson Damin Monteiro deve fazer a própria sustentação oral na sessão de julgamento do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, na próxima quinta-feira (14), quando o órgão vai julgar a denúncia do Ministério Público em decorrência da Operação Caronte. A sessão da próxima semana será presencial e os advogados de defesa dos citados na operação poderão se manifestar por 15 minutos cada um. Jefferson Monteiro deverá ir acompanhado de sua equipe de defesa mas ele mesmo fará uso do tempo previsto e fará suas alegações. Esta é uma informação de bastidor e, se se confirmar, será a primeira vez, desde que foi preso, junto de outros agentes públicos e empresários, na primeira fase da operação, deflagrada em 5 de agosto deste ano, que Jefferson vai se manifestar publicamente sobre o assunto. No início de setembro, Jefferson Monteiro chegou a divulgar uma extensa carta, através de sua equipe de defesa, em que repudiava o vídeo gravado pelo prefeito Clésio Salvaro, minutos antes de ser preso e disse qu ele sabia dos fatos (citados na ação do MP). A expectativa quanto ao que ele deve dizer em sua fala aqueceu os bastidores políticos nesta sexta-feira (8). O julgamento do dia 14 no TJ será sobre todos os envolvidos na operação. Se a denúncia do MP for aceita, todos se tornam réus na ação penal. Se não for aceita, o caso é arquivado. 

Por Maga Stopassoli 08/11/2024 - 17:40 Atualizado em 08/11/2024 - 17:46

A procuradora-geral do município de Criciúma, Ana Cristina Soares Flores Youssef, que ocupava a função desde janeiro de 2017, não exerce mais o cargo. A informação já consta no Diário oficial desta sexta-feira (8)

Em seu lugar, está nomeado por Clésio Salvaro, José Araújo Pinheiro Neto.

Mais informações com o comentário de Maga Stopassoli no programa Ponto Final às 18h30

Por Maga Stopassoli 06/11/2024 - 10:45 Atualizado em 06/11/2024 - 10:45

ALESC APROVA NOVO MODELO DE REPASSE AOS MUNICÍPIOS
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina aprovou nesta terça-feira, 5, a Proposta de Emenda à Constituição que cria o convênio simplificado para as transferências voluntárias aos municípios. A mudança é fundamental para garantir que recursos possam ser destinados às prefeituras de forma rápida e dentro dos parâmetros legais. A expectativa do Executivo é de que, com o apoio do Legislativo, os repasses sejam retomados até o fim do mês de novembro, garantindo que os compromissos firmados com os prefeitos sejam mantidos.

BETO RETORNA A SPAF
Beto Martins que assumiu interinamente o mandato de senador, na vaga de Ivete da Silveira, do MDB, vai voltar para a Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferroviais, assim que concluir o mandato de quatro meses como senador, no fim de novembro.

GUIDI EM BRASÍLIA
Por falar em Brasília, quem já reassumiu o mandato e já está por la, é o deputado federal criciumense, Ricardo Guidi, (PL). Ele se licenciou para concorrer ao cargo de prefeito de Criciúma. Agora, retorna a capital federal para dar continuidade ao mandato.


VEREADORES DO PL COM JORGINHO
A bancada criciumense de vereadores do PL, se reuniu nesta terça-feira (5) com o governador Jorginho Mello, em Florianópolis. Na pauta, um pedido do governador para que eles mantenham contato direto com ele, sem precisar se reportar aos deputados, por exemplo. É uma forte evidência de que o partido precisa ser reestruturado aqui no sul, especialmente em Criciúma, onde tem três deputados federais e um estadual, mas não tem unidade. Cada um cuida da sua paróquia. Jorginho, ciente desse problema, começa os trabalhos partidários pelos vereadores. Também ontem, terça-feira, o prefeito Clesio Salvaro (PSD) foi até a capital e tentou ser recebido por Jorginho Mello. O governador não tinha disponibilidade na agenda para receber Salvaro que voltou de lá sem conseguir falar com o governador.

 

Reorganização partidária do PL em Criciúma vai contar com a participação dos vereadores da sigla

 

Por Maga Stopassoli 05/11/2024 - 20:19 Atualizado em 05/11/2024 - 20:20

O governador Jorginho Mello (PL) encontrou espaço na agenda para receber no Centro Administrativo, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD). Mas não foi para tratar das eleições de 2026 (ainda). A pauta do encontro foi sobre a intenção de um empresário chinês de instalar em Chapecó uma indústria de células fotovoltaicas. A reunião contou com a presença do Secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Sievert e de Paulinho Borhausen, Secretário de Articulação Internacional. Mais uma vez, o clima entre JRo e Litlle Jorge era bem amistoso. Foto: Eduardo Valente/Secom.
 

Sob o olhar atento da imagem de Santa Catarina ao fundo, Litlle Jorge (PL) e JRo (PSD) participam de reunião, em Florianópolis. 


 

Por Maga Stopassoli 05/11/2024 - 11:27 Atualizado em 05/11/2024 - 11:30

O senador Jorge Seif Jr (PL), foi o convidado da semana para o Parlatório, programa da rádio Som Maior, que vai ao ar toda segunda-feira (19h). Durante 1h, ele falou sobre sua trajetória na política, a polêmica ida ao show da cantora Madonna, avaliou o governo Jorginho Mello e falou sobre o aumento da representação emedebista no governo do estado. Seif disse que o MDB “não está indo para o governo”, pois já fazia parte da atual gestão de Jorginho desde o início (com o deputado estadual Jerry Comper na Secretaria de Infraestrutura) e que “muitos emedebistas são mais bolsonaristas do que alguns bolsonaristas”. Para isso ele cita o deputado federal Rafael Pezenti e o deputado estadual, Antídio Lunelli, ambos apoiadores de primeira hora de Jair Bolsonaro. Sobre o desempenho de Jorginho em seus dois primeiros anos de mandato, Jorge Seif disse que, de zero a dez, “dá nota 11”, para o governador e que seus principais feitos são na área da saúde, com o programa de cirurgias eletivas, as obras provenientes do programa Estrada Boa e, na educação, o programa Universidade Gratuita. A entrevista completa está disponível no spotify e no youtube. Para ouvir e/ou assistir, é só clicar nas palavras destacadas anteriormente.

Por Maga Stopassoli 23/10/2024 - 14:06 Atualizado em 23/10/2024 - 14:14

A semana começou com um gesto político cheio de significado por parte do governador Jorginho Mello (PL). Nesta terça-feira (22), o governador foi até Chapecó participar da inauguração de uma obra de infraestrutura muito importante para a região: o Elevado da Bandeira, feito com investimentos do Governo do Estado e da prefeitura. A conclusão da obra permitirá que o trânsito flua melhor, diminuindo os engarrafamentos e resolvendo um problema de mobilidade que se arrastava há anos. Mas por que esse encontro virou assunto politicamente? Jorginho (PL) e João Rodrigues (PSD) estiveram em campos opostos em algumas cidades na última eleição, como em Criciúma. No entanto, no encontro de ontem, o clima entre eles era de nítida sintonia.

O prefeito de Chapecó chegou a dizer recentemente que é pré-candidato a governador pelo seu partido em 2026. Se isso se concretizar, significa que ambos estariam em lados opostos na próxima eleição. Porém, internamente, o clima não é exatamente esse. Há outra vaga que faz os olhos do chapecoense brilhar: a de candidato ao Senado. É aí que as pontas soltas desse ruído entre os dois partidos começam a se unir.

A grande aliança

Numa grande aliança entre PL, PSD, MDB e PP — sendo que os dois últimos já demonstraram interesse em se unir a Jorginho — seria possível "resolver" a eleição de 2026 antes mesmo de ela acontecer. Com João, que hoje seria o nome mais forte para uma disputa contra Jorginho, indo ao Senado na chapa do governador, tudo ficaria resolvido com antecedência. Claro, para isso, é preciso saber como acomodar outros integrantes do PSD, como o prefeito Clésio Salvaro, que já disse que gostaria de pedir votos para João Rodrigues em 2026 e também já declarou guerra contra Jorginho (no vídeo que gravou minutos antes de ser preso).

Detalhe que conta

Um dos detalhes que podem ser decisivos para a composição de 2026 passa pela eleição da presidência da Alesc, para 2025/26. Se Jorginho fizer maioria entre os deputados, a presidência pode permanecer com o deputado Mauro de Nadal (MDB). Se não fizer, a tendência é de que o novo presidente seja o deputado Júlio Garcia (PSD). O equilíbrio de forças entre os poderes, será fator importante para saber para onde vai navegar o barco de Jorginho. Sem JG na presidência, os cenários para 2026 ficam mais abertos. 

Topázio topa

Enquanto os "best friends" buscam uma solução para a principal equação de 2026, outra figura segue nadando de braçada: o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD, por enquanto). Ontem à noite, durante o teste das luzes cênicas na Ponte Hercílio Luz, ele aproveitou para tirar uma foto ao lado do governador. A iluminação da ponte conta com investimentos do governo do estado, por isso Jorginho estava presente. Mas o que realmente chamou atenção foi a foto publicada nas redes sociais de Topázio. De mãos dadas com Jorginho, o prefeito da capital escreveu: "Eu e meu best, Little Jorge, viemos conferir o teste da nova iluminação da ponte". Não é de hoje que a relação entre eles vai muito bem, obrigada. Desta vez, parece que não foram só as luzes da ponte que foram testadas. Há quem diga que eles já aproveitaram para fazer uma foto de teste para a urna da próxima eleição. Será?

Nota 10: para a inteligência da Polícia Civil de Santa Catarina, que rapidamente conseguiu prender fugitivos do Paraná, que vieram parar em Criciúma. Numa operação que começou ontem, com a prisão de três pessoas, e terminou hoje, quando o último deles foi preso. Sob o comando do Delegado-Geral, Dr. Ulisses Gabriel, a Polícia Civil de Santa Catarina vem colhendo bons números para a segurança do estado.

Nota zero: para a Câmara de Vereadores de Criciúma, que votou contra um projeto de lei de iniciativa do vereador Juarez de Jesus (PL). O projeto proibia o prefeito, o vice-prefeito, comissionados ou seus cônjuges de participar de licitação no município. A lei traria mais transparência aos serviços públicos, já que, ultimamente, o assunto "licitação" aqui em Criciúma não está no seu melhor momento. Votaram para derrubar o projeto toda a bancada de vereadores do PSD — Arleu da Silveira, Geovana Zanette, Márcio Darós, Salésio Lima e Toninho da Imbralit —, além de Miri Dagostim (PP), Paulo da Farmácia (União Brasil) e Roseli de Lucca (PSDB). 

Por Maga Stopassoli 18/10/2024 - 09:14 Atualizado em 18/10/2024 - 09:16

O Partido Liberal de Santa Catarina reuniu nesta quinta-feira (17) os noventa prefeitos eleitos no último pleito, em grande evento realizado em São José, na Grande Florianópolis. 

Além dos prefeitos, o presidente estadual da sigla, o governador Jorginho Mello, esteve presente, além dos deputados estaduais, federais e senadores. 

“Este é um momento muito importante, de união e força. Saímos vitoriosos das urnas neste ano. Isso fortalece o PL e mostra que o catarinense está cada vez mais alinhado com as bandeiras que defendemos como liberdade econômica, família e valorização dos bons costumes. É por isso que hoje somos o maior partido de Santa Catarina. Além de estarmos alinhados e preparados para reelegermos Jair Bolsoanro em 2026” afirmou o governador Jorginho Mello. 

O PL conseguiu alcançar sua meta em 2024. Com isso agora possui 90 prefeitos, que irão administrar 46% da população dos municípios catarinenses. Conta ainda com 55 vice-prefeitos e 585 vereadores 

Além disso, conta com a maior bancada parlamentar com seis deputados federais, onze deputados estaduais e dois senadores, possuindo ainda a vice-governadora e o governador, se tornando o maior partido Santa Catarina.

Por Maga Stopassoli 08/10/2024 - 20:10 Atualizado em 08/10/2024 - 20:10

Gaeco, funerárias, Bolsonaro, prisão do prefeito, soltura do prefeito. Esses foram alguns dos ingredientes que fizeram desta a eleição mais eletrizante da história recente de Criciúma, no último domingo. As editorias de política e de polícia se cruzaram o tempo todo. O embate entre os dois principais adversários transcendeu os limites eleitorais e se tornou um "bode na sala" a partir de agora, já que os assuntos espinhosos tratados durante a campanha deixaram marcas e mágoas aparentes.

Os acertos de Vaguinho 

Entre os acertos que deram a vitória a Vagner Espíndola (PSD) estão a linha de comunicação adotada e a vontade de ser prefeito. Em todos os momentos em que esteve como candidato do partido, o agora prefeito eleito não deixou dúvidas sobre seu desejo de se eleger. Além disso, contou com um time de pessoas que sabiam da importância de sua vitória para o grupo político do PSD, como o deputado Júlio Garcia e o prefeito afastado, Clésio Salvaro. Os dois citados anteriormente foram os grandes responsáveis pela votação de Vaguinho, que, acostumado aos bastidores burocráticos da função que ocupava no governo Salvaro, obviamente, não tinha votos nem capital político. A falta disso foi compensada pela atuação de JG e Salvaro, que emprestaram a Vaguinho seus nomes e capacidade de liderança e de agregar votos. Deu certo.

Os erros de Guidi

Política é feita de fatos e circunstâncias. E, por ter apostado somente nisso, Ricardo Guidi (PL) perdeu a eleição. Os fatos apontados pelo Gaeco, envolvendo o prefeito Clésio Salvaro e seu suposto envolvimento em fraude de licitação de serviço funerário em Criciúma, e as circunstâncias envolvendo o sentimento de alternância de poder, não foram suficientes para garantir a sua vitória nas urnas. Como diria algum político de plantão, eleição se ganha no "atar". Faltou atar melhor, unir forças com partidos tradicionais e apostar numa estratégia de comunicação capaz de apontar as melhorias necessárias para a cidade sem parecer um ataque. Agora, Ricardo Guidi sabe disso.

Bolsonaro: muito ajuda quem não atrapalha

Guidi também sabe, através de dados numéricos, que a vinda de Jair Bolsonaro a Criciúma não teve efeito positivo em sua campanha. Ao contrário, pesquisas internas apontaram que a presença do ex-presidente fez o candidato do PL despencar 8 pontos na intenção de voto dos criciumenses. Isso ocorreu porque parte dos eleitores que consideravam votar em Guidi como segunda opção de voto, ou voto útil, não gostou da ideia de votar num nome apoiado por Bolsonaro.

O PL 

O PL foi fundamental para que a eleição em Criciúma ganhasse contornos de disputa, de fato. Desde 2008, quando Clésio Salvaro disputou a eleição para prefeito da cidade, ele e seu grupo não passavam sufoco nas urnas. Naquela eleição, ele fez quase o dobro do segundo colocado, sendo eleito com 53 mil votos. Em 2012, na sua reeleição, ele fez 85.500 votos, mas não pôde assumir por conta da Lei da Ficha Limpa. Sendo assim, quem recebeu a "bênção" para ir às urnas em seu nome foi Márcio Búrigo, eleito com mais de 70% dos votos. A boa relação entre eles durou pouco. Em 2016, quando voltou a concorrer, Salvaro fez 75% dos votos (foram 82.959 criciumenses que apostaram nele novamente). Em 2020, durante a pandemia, mais uma vez ele “quebrou” a urna e levou para casa 72% dos votos (71.615).

Hegemonia em queda

O cenário de sucessão de Clésio Salvaro foi, de longe, o mais difícil enfrentado por ele nas urnas. A diferença entre Vaguinho, seu sucessor, e Guidi foi de 12.335 votos, cerca de 12%. De um lado, Vagner Espíndola, que está com Salvaro há anos, conhece os detalhes da gestão e integra seu núcleo de confiança, mas que não foi a primeira opção para a disputa majoritária. Do outro, Ricardo Guidi, que saiu do partido porque não teve espaço para concorrer ao cargo pelo PSD. Ambos jovens, estreantes na disputa pela vaga de prefeito na maior cidade do sul. A briga entre eles levantou questões importantes e dividiu politicamente a cidade.

E acendeu um alerta: a hegemonia de Salvaro está em queda.

Veja: dos 154.638 eleitores criciumenses aptos a votar, 26,48% se abstiveram, um total de 40.941 pessoas que “escolheram não escolher” porque não se viram representadas em nenhum dos seis candidatos disponíveis. 3,32% dos eleitores votaram nulo (3.779 votos) e 3,21% votaram em branco (3.646 votos).

Sendo assim, restaram 106.272 votos válidos, que foram distribuídos assim:

Vaguinho (PSD): 52.423 votos (49,33%)

Guidi (PL): 40.088 votos (37,72%)

Arlindo (PT): 8.842 votos (8,32%)

Kaminski, Ferrarezi e Godinho: 4.929 votos (4,63%)

A vitória de Vaguinho aponta que, percentualmente, Clésio Salvaro vive seu momento político mais preocupante. Somados os votos de quem escolheu Ricardo Guidi (40 mil) e de quem não escolheu o candidato do Salvaro (abstenções, que também foram 40 mil), são 80 mil eleitores que, ou queriam a alternância de poder na prefeitura de Criciúma ou não “compraram” a opção apresentada, neste caso, representada por Vaguinho. Na história recente, esse cenário seria impensável, pois Salvaro sempre teve tranquilidade nas urnas. Dessa vez foi diferente. Para além da vontade do próprio Vaguinho de sair de “trás do balcão” e ser protagonista, de fato, teve o ingrediente “Salvaro com sangue nos olhos”, em busca da vitória para seu sucessor, afinal, perder em casa seria uma tragédia.


A Salvarolandia

Para consumo externo, a vitória foi consagradora – e foi mesmo. Mas, para análise interna, as urnas deram um recado amargo: o "Salvarismo" na "Salvarolândia" enfrenta sua primeira turbulência. Sim, nobre leitor, todos sabem que o prefeito afastado não era o candidato, mas a sua força política, neste caso, passou por um teste importante. Isso sem contar o desempenho do PL, um estreante na cidade, que elegeu a maior bancada na câmara de vereadores. Mas isso é assunto para o próximo post. Por enquanto, fica o saldo de uma eleição emocionante que, diga-se de passagem, fez muito bem para a cidade de Criciúma, apesar dos pesares, pois amadureceu o debate político.

Começa agora o tempo de atar a eleição de 2026.

Antes disso, a previsão do tempo indica que vai faltar ordem de serviço para autorizar as obras de reconstrução das pontes políticas que foram destruídas nas eleições deste ano. Obras estas que serão feitas sem licitação. É que, por aqui, você sabe, licitação tem dado muito problema.

Por Maga Stopassoli 04/10/2024 - 19:37 Atualizado em 05/10/2024 - 07:51

O Juiz Sergio Renato Domingos, da 10ª Zona Eleitoral suspendeu a divulgação da pesquisa de intenção de votos divulgada pela Rádio Som Maior, nesta quarta-feira (2), que indicava vantagem do candidato a prefeito, Vagner Espíndola (PSD). A ação foi movida pela equipe jurídica da coligação "Criciúma de Todos", encabeçada pelo candidato Ricardo Guidi (PL). A coleta de dados foi realizada pelo Instituto Catarinense de Pesquisa (IPC), entre os dias 30 de setembro e 1º de outubro. A ação foi embasada na falta de complementação de dados relacionados à pesquisa que devem ser enviados ao TSE até um dia após a data em que a pesquisa está apta para ser divulgada. O não envio dessas informações dentro do prazo citado anteriormente configura pesquisa não registrada. Até que o instituto responsável complemente os dados, a pesquisa não pode ser divulgada e deve ser retirada dos meios em que esteja publicada, incluindo meios digitais. 

 

 

Por Maga Stopassoli 03/10/2024 - 16:48 Atualizado em 03/10/2024 - 19:56

O candidato a prefeito de Criciúma, Ricardo Guidi (PL), reuniu candidatos a vereador do MDB, PP, Republicanos, Solidariedade e do Novo, na noite desta quarta-feira (2), no Clube Palmeirinhas, no bairro Jardim Angélica. Faltando quatro dias para a eleição, Guidi tem intensificado a articulação política, buscando o apoio de partidos como os citados anteriormente. Pesquisas recentes apontam que a eleição polarizou entre o PL e o PSD em Criciúma e o apoio de partidos tradicionais como MDB e PP pode ser decisivo na disputa que deverá manter a previsão de uma pequena vantagem para quem vencer a eleição. No instagram, o vereador e candidato a reeleição, Nícola Martins (PL), registrou o encontro com o título "Criciúma de Todos". 


Durante a semana, "santinhos" de candidatos a vereador do PP e do MDB foram distribuídos com o número de Ricardo Guidi como opção de candidato a prefeito.

Por Maga Stopassoli 29/09/2024 - 19:00 Atualizado em 01/10/2024 - 13:12

Neste horário, no próximo domingo, dia 6 de outubro, Criciúma já terá escolhido o nome de quem vai governar a cidade pelos próximos quatro anos. Neste momento, os dois principais adversários estão tecnicamente empatados, se considerarmos a margem de erro das recentes pesquisas divulgadas. Claro que, a rinha de pesquisas que incendiou a cidade, também faz parte do show, porém, quando os times se recolhem, sabem que a realidade não dá larga vantagem nem para um, nem para outro.

Pelos dados levantados pelas pesquisas registradas e divulgadas nas últimas duas semanas, o número de eleitores que ainda não definiu seu voto é próximo de 20%. Um percentual bastante alto para uma eleição que polarizou entre Guidi (PL) e Vaguinho (PSD). Na reta final da campanha, faltando só uma semana para o dia do voto, qual será o fator que o eleitor vai levar em conta na hora de votar? O que será capaz de sensibilizar o eleitor a ponto de definir entre esse ou aquele? Essa é a pergunta que as duas campanhas que lideram as intenções de votos buscam responder.

Ironicamente, os criciumenses, que sempre acreditaram em pesquisas, agora, fizeram uso do benefício da dúvida. A cada nova rodada de números apresentados pelos institutos pesquisadores, os eleitores se veem desafiados a acreditar no que está posto. Nem muito ao céu, nem muito a terra, parece ser a fórmula do bom senso.

Sem nenhum candidato ter conseguido “abrir a boca do jacaré”, expressão que exemplifica uma larga vantagem numérica, desenhada em um gráfico, quando um dos postulantes dispara na liderança, o criciumense se vê diante de uma tarefa que exige responsabilidade: escolher o novo prefeito da cidade. Talvez por isso, a essa altura do campeonato, ninguém aposta alto demais. Seja como for, está nas mãos dos indecisos, decidir a eleição. Uma disputa tão acirrada que pode ser decidida pelo voto útil, que é quando o eleitor, ao perceber que seu candidato não parece ter chance de vencer a eleição, vota em quem não seria sua primeira opção, apenas por estratégia. Resta saber qual candidato de Criciúma poderá ser beneficiado por esse tipo de voto.

 

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Por Maga Stopassoli 27/09/2024 - 19:44 Atualizado em 27/09/2024 - 21:44

Um dia após Clésio Salvaro deixar a prisão, a equipe jurídica responsável pela defesa do agora prefeito afastado de Criciúma, concedeu entrevista coletiva para tratar do caso. Durante uma hora, os advogados César Augusto Mimoso Ruiz Abreu, Giovanni Dagostin Marchi e Alexandre Barcelos João responderam as perguntas da imprensa presente no local. Entre os questionamentos, uma dúvida era sobre qual o entendimento dos advogados responsáveis pela defesa de Clésio Salvaro, sobre a possibilidade de uma interferência política no caso. Essa tese foi defendida pelo próprio prefeito, no vídeo que gravou, momentos antes de sua prisão, quando culpou o governador Jorginho Mello pela sua prisão.

Hoje à tarde, Dr. César Abreu disse não acreditar nessa possibilidade e que está certo de que não houve qualquer interferência política no caso. A declaração do advogado põe fim à narrativa inicial adotada pela equipe do prefeito de que se tratava de uma prisão política. Mais detalhes sobre a coletiva, aqui:

 

 

Por Maga Stopassoli 26/09/2024 - 22:20 Atualizado em 26/09/2024 - 22:20

Chamou atenção um trecho da decisão da desembargadora Cinthia Scheffer, que concedeu liberdade ao prefeito Clésio Salvaro (PSD), e a outros investigados na Operação Caronte. Nele, Cinthia diz que não são imputados a Salvaro o recebimento de valores ou benefícios e que o Ministério Público afirma que ele integra a organização criminosa e participa dos delitos relacionados à licitação. A magistrada pontua, ainda, que o prefeito só agiu para tentar acabar com os supostos delitos na prestação de serviço funerário em Criciúma, após a primeira fase da operação, em agosto deste ano.

Veja o que diz um trecho do despacho:

Em acréscimo, registro que ao denunciado CLÉSIO SALVARO não são imputadas condutas que requeiram, para sua consumação, o recebimento de valores/dinheiro/benefícios. Aliás, o Ministério Público exclui da inicial o possível envolvimento do Prefeito em crimes de corrupção, limitando-se em afirmar que ele integra a organização criminosa e participa dos delitos licitatórios e relacionados às contratações públicas.

Nesse contexto, destaca-se que a apreensão de documentos sigilosos em posse do Alcaide é evidência concreta que ele tinha prévio conhecimento sobre as investigações e, naturalmente, sobre os fatos criminosos supostamente ocorridos na sua gestão. O prévio conhecimento dos supostos crimes e a inércia em, no mínimo, determinar a abertura de um procedimento administrativo para apurar os fatos, é indicativo de que o Prefeito estaria, em tese, em conluio com as tramas escusas desvendadas pelas investigações.

Registra-se, em tempo, que CLÉSIO SALVARO somente adotou alguma postura mais ativa para fazer cessar a suposta prática delitiva nos serviços funerários de Criciúma após a deflagração da primeira fase da Operação Caronte, é o que prova a própria documentação apresentada por sua defesa no evento 59 (Documentação21).


Quer saber mais? Leia o texto que o blog produziu para tirar suas dúvidas sobre o caso, clicando aqui.

Por Maga Stopassoli 26/09/2024 - 20:47 Atualizado em 26/09/2024 - 20:47

A saída do prefeito Clésio Salvaro da prisão foi o principal fato da semana. A decisão da desembargadora Cinthia Scheffer adiciona novos ingredientes na eletrizante eleição de Criciúma. O assunto gerou dúvidas e o blog listou as principais, no texto a seguir:

Por que Salvaro foi preso?
Ele foi preso no dia 3 de setembro, durante a segunda fase da Operação Caronte, que apura fraude no processo licitatório dos serviços funerários de Criciúma. O Ministério Público alega que Salvaro e outros envolvidos fazem parte de uma organização criminosa que fraudou um processo de licitação, ao alterar uma lei municipal para, em tese, beneficiar empresas envolvidas.

Por que ele foi solto?
A desembargadora Cinthia Scheffer determinou a soltura de Clésio Salvaro e de outros presos nas duas fases da operação, na tarde desta quinta-feira (26).Entre os liberados estão: Bruno Ferreira, Juliane Barchinski, Juliano Deolindo, Sandro Guardiani, Thiago de Moraes, Jefferson Monteiro, Gineides Varela, Anilso Cavalli, Hélio Monteiro, Henrique Monteiro e Gilberto Machado. Segundo a magistrada, o período de coleta de provas já se encerrou, motivo pelo qual a manutenção da prisão não se justifica.

Salvaro poderá retornar à prefeitura?
Não. Ele está impedido de frequentar as dependências da prefeitura e de qualquer outro órgão público municipal, por 120 dias.

E o mandato?
Conforme consta na decisão da desembargadora, Salvaro ficará afastado de suas funções públicas por 120 dias. Assim, ele não deverá retornar ao cargo de prefeito até o fim do mandato. Nesse período, o vice-prefeito e atual prefeito em exercício, Ricardo Fabris, continuará na gestão.

Ele poderá usar redes sociais?
Não. Salvaro está proibido de usar qualquer rede social.

O prefeito pode conceder entrevistas?
Não. Ele também está proibido de manter contato com outros denunciados e testemunhas.

Salvaro vai usar tornozeleira eletrônica?
Sim, pelo prazo de 90 dias.

Ele está em prisão domiciliar?
Não. Ele poderá sair de casa, desde que siga as medidas cautelares impostas.

Salvaro é um preso político?
Não. Preso político é aquele que é detido por emitir opiniões ou praticar atos contrários ao regime político do país. Já Clésio Salvaro foi preso em decorrência de uma investigação do Ministério Público do Estado de Santa Catarina, que começou em 2020 e concluiu que ele, junto com outras 16 pessoas, integra uma organização criminosa envolvida em fraudes licitatórias.

Ele poderá participar dos atos de campanha de seu candidato a sucessor?
A decisão de Cinthia Scheffer não especifica uma proibição quanto à participação em atos de campanha, portanto, a interpretação é que ele poderá participar, embora não haja uma definição clara sobre o assunto.

A liberdade concedida a Clésio Salvaro, encerra o processo?
Não. Ele segue sendo investigado e o processo seguirá os trâmites legais.

E politicamente, o que a soltura significa?
Essa pergunta será respondida por Adelor e eu no programa Adelor Lessa, nesta sexta-feira (17), na rádio Som Maior. Ouça em FM 100,7 ou em sommaiorfm.com.br.

Faltou responder alguma outra pergunta? Encaminhe no direct, no @magastopassoli.

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