Nunca fui fã do ministro Joaquim Barbosa. Nenhuma duvida em relação à sua honestidade, probidade, retidão, nem competência e conhecimento. Mas, era aquela empáfia. Parecia meio arrogante.
De qualquer forma, a sua candidatura a presidência da república tinha o sopro do novo.
Seria o ponto fora da curva. O fato novo. Discurso diferente. Alguém de um "outro mundo”. Tinha o perfil que o eleitor procura.
Tanto é que ele não tem nenhuma experiência política, nem vivência/militância partidária, não fez parte de nenhum governo, e na pesquisa DataFolha largou com 10%. Na frente de Ferlado Alckmin, por exemplo, governador de quatro mandato por São Paulo.
Joaquim também teria condições de "entrar pelo meio”, saindo um pouco das posições extremadas de hoje.
Se fechasse aliança com Marina Silva, então, e ela aceitasse ser a sua vice, estaria na condição de favorito.
Ontem, no entanto, ele mandou riscar o seu nome do caderno. Anunciou que não será candidato.
Por aqui, não perderam tempo, e logo proclamaram no “senadinho" - “Paulinho Vargas perdeu sua cadeira no Planalto!”. Porque ficaram amigos desde que Paulinho o trouxe para uma palestra na cidade.
A eleição volta à normalidade.
Tem a onda Bolsonaro, que ninguém sabe até onde vai (ou se sustenta). E não dá para duvidar que chegue até a eleição.
Tem o irrequieto/imprevisível Ciro Gomes, que é impossível sabe para onde ele vai “atirar”.
E o Alckimin, que não decola de jeito nenhum. E os “candidatos" a emplacar no “bloco dos novos” - Flavio Rocha, João Amoedo, e cia.
Quanto a Lula? O PT deve registrar sua candidatura, porque não fazer isso seria capitular, mas ele será candidato por dias apenas. Horas, talvez. Não chegará na eleição. Será cassado pelo TSE, enquadrado na lei da ficha limpa.
Enfim, depois da batida em retirada do Joaquinzão, está aí uma eleição tipo do “mais do mesmo”.
Não reduz ICMS!
A medida provisória assinada pelo governador Eduardo Moreira, MDB, para reduzir ICMS de 17% para 12% foi derrubada ontem na Assembléia Legislativa por 24 votos a 12.
Foi a primeira vez que se deu um embate “contra" a redução da carga tributária!
Mas, o que prevaleceu foi disputa política, antecipando a campanha eleitoral.
Com o argumento de defender interesses do setor produtivo, maioria dos deputados ignorou posição da Fiesc e da Fecomércio a favor da medida. Porque o objetivo real era impor derrota política ao governador. Numa operação pilotada pelo deputado Gelson Merisio, PSD.
De outro lado, ficou evidente que Eduardo tem minoria no plenário. O que representa tempos difíceis pela frente.
Fato novo
PT vai mudar a fotografia do time. Pelo menos na candidatura a deputado estadual.
O diretório de Araranguá lançou a presidente da executiva, Sayonara de Araújo Pessoa, e ela fechou todo o PT do Vale, avançou sua articulação por Criciúma e está se colocando na região da Amrec.
Servidora pública nas áreas de saúde e ação social, já trabalhou na prefeitura de Criciúma, prefeitura de Araranguá e governo do estado.
Na Unesc
Governador Eduardo Moreira aterrissa em Criciuma hoje a noite para palestra na Unesc, 20h.
Zefiro na final
Depois de muitos anos, a região voltar a ter representa na “fase final” do prêmio Personalidade de Vendas, realizado pela ADVB de Santa Catarina.
O empresário Zefiro Giassi, presidente da rede Giassi de Supermercados, ficou entre os cinco mais votados.
Sem nenhum demérito aos concorrentes, trata-se de um “candidato" com todos os predicados para ser o “campeão”.
Obra única
A obra que a BPM Pré Moldados está fazendo para a Esucri vai para sua historia.
Não só pelas dimensões (15 mil metros quadrados, 12 andares), mas pelo ineditismo.
É a primeira vez em 30 anos que está sendo montada uma obras sem espaço para estocagem.
A grua, montada com 44 metros de altura, capacidade de içamento de 8 toneladas.
O pilar usado para calibrar o equipamento pesa 7.750 quilos.
Obra que só se vê na Europa. Um marco para a cidade.
Previsão de conclusão é para o mês de setembro.
O prédio será usado como estacionamento. Para alunos da Esucri e “vizinhos".