Foram quase dois meses de conversas e ajustes nas agendas com a assessoria. Todos muito simpáticos, solícitos, facilitadores, mas é o prefeito de São Paulo. Não dá para ligar hoje para falar amanhã.
A entrevista já havia sido agendada, mas João Dória teve que viajar. Compromisso de última hora. Natural.
Em nennhum momento perguntaram o que seria tratado. Nem citaram o que não gostariam que fosse tratado, assim como os outros presidenciáveis entrevistados. As conversas se restringiram a agenda - dia e hora.
Estava marcado para 7h30. Cinco mintuos depois ele entrou no ar.
Como previsto, foi uma boa entrevista, de conteúdo recheado.
Inteligente, articulado, citou na arrancada que tem Santa Catarina na sua casa porque é casado com uma mulher de Pinhalzinho, cidade do Oeste.
Bateu em Lula e no PT (o que é normal), disse que Aecio Neves deve deixar suas funções no PSDB, condenou o distritão e o fundo partidário, defendeu as privatizações e o "estado menor" e projetou para dezembro a decisão do PSDB entre ele ou Alckimin para disputar a presidência da república.
Foi o quarto pré-candidato à Presidência da República em entrevista exclusiva para a rádio Som Maior.
O primeiro foi Lula, depois Bolsonaro e, na seqüência, Alckimin.
Acesse aqui a entrevista de João Dória, hoje, ao vivo, para a Som Maior.