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A morte de Milioli Neto e outras da coluna de hoje

Por Adelor Lessa 07/04/2018 - 11:25 Atualizado em 07/04/2018 - 11:45

Conheci na Tv Eldorado na década de 80 um comentarista que quebrava os padrões da época. Entrava olhando para o lado, para cima, folheando jornal, conversando com alguém ao lado, lendo alguma coisa. E de repente disparava um comentário inteligente, mesclando futebol com política, ou nada disso. Era uma pessoa envolvente, apaixonante. Milioli Neto.

Os seus amigos mais próximos o chamavam de “fenemê”. Não por causa do caminhão mais popular da época, que tinha esse nome. Mas, por causa das primeiras letras do seu nome - Francisco Milioli Neto.

Ficamos amigos. Ele tinha um espirito jovem (sempre teve). Foi um cidadão irreverente. Por toda a vida.

Homem de muitas historias.

Durante muitos anos eu o cumprimentei na primeira hora, na rádio Eldorado - “bom dia, professor”. E ele vinha com o comentário que era uma espécie de “x salada”. Tinha de quase tudo!

Na mesa do debate, cochilou quase sempre. Principalmente depois que passou a tomar vinho no almoço.

Mesmo assim, instado a se manifestar, tinha opinião pronta e acabada.

Foi vencedor no microfone e no futebol.

A ultima que estivemos juntos no estúdio foi em agosto de 2016, quando eu e Mano Dal Ponte o entrevistamos para o Avesso, na Som Maior (foto). Foi muito divertido. 

Milioli Neto, um cidadão respeitado, filho apaixonado de Criciúma, tinha orgulho de dizer que foi estudante do Lapagesse, contava historias dos seus tempos de guri, correndo pelo meio do mato onde hoje estão ruas e edifícios na área central das cidade.

Foi parceiro/contemporâneo de João Sônego e Clesio Búrigo. Três monstros do rádio. Meus ídolos.

Aprendi muito com eles. Mesmo quando distantes fisicamente, estávamos juntos, próximos.

Clesio e João já se foram. Agora, “fenemê" vai encontrá-los. Vão fazer uma “confusão boa” por lá.

Vamos ficar com saudade, e com as boas/ótimas lembranças.

 

Da posse

O governador Eduardo Moreira destacou no discurso de posse (foto) as conquistas na área da Saúde em sua gestão de 49 dias antes da posse em definitivo: garantia do repasse de 14% da receita líquida do Estado para o setor; revisão dos contratos de fornecedores, com redução de despesas; e o repasse de r$ 120 milhões do Governo Federal, conquistado diretamente com o presidente Michel Temer.

 

Na familia

Eduardo Moreira assumiu como governador efetivo e o seu “sobrinho emprestado” assumirá como ministro do turismo na próxima semana. Vinicius Lummertz Silva, catarinense, casado com Simoni Guglielmi, a sobrinha de Eduardo, já foi convidado pelo presidente Michel Temer.

 

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