As circunstâncias de momento, e também os políticos outros evolvidos no processo, colocaram o deputado federal Esperidião Amin, PP, numa condição privilegiada. Se fosse uma disputa na mesa de baralho, ele poderia dar as cartas e jogar de mão.
Antes de tudo, por ser o politico com maior potencial de votos no estado. Líder em todas as pesquisas para governador.
Por isso, virou o interlocutor natural do seu partido, o PP, mesmo não sendo mais o presidente da executiva estadual.
Ninguém faria um acordo com o PP, sem o envolvimento de Esperidião.
Gelson Merisio, candidato a governador do PSD, até fez isso. Acertou-se primeiro com o PP. Mas, está agora buscando um entendimento com Amin.
Por sua vez, Esperidião fez conversas com Merísio, admitiu publicamente a possibilidade de aliança, mas impôs condição - quer o PSDB junto.
Antes disso, ele já vinha tratando com o PSDB. Principalmente com o senador Paulo Bauer, candidato a governador. E também com o deputado João Paulo Kleinübing, DEM, candidato a senador, governador ou vice.
Agora, vai tentar colocar todos “sob o mesmo guarda-chuva”, ou escolherá quem estará ao seu lado.
Enfim, Amin vai decidir o jogo que será jogado por seu partido, e com quem vai jogar.
E vai decidir também se será candidato a governador ou senador.
Até pouco tempo (inicio de 2018), dava sinais evidentes que preferia disputar o senado. Aparentemente, eleição segura, tranquila até.
Mas, os seus últimos movimentos deixaram a impressão que pode tentar o terceiro mandato de governador. Seria o primeiro “tri-governador” na historia e Santa Catarina.
Três chapas
Se o PSDB não fechar mesmo com o PSD, como hoje está encaminhado, é provável que faça aliança com o PP. Amin ou Paulo Bauer seria candidato a governador.
O PSD de Gelson Merisio fecharia com o PSB de Paulo Bornhausen.
O MDB de Eduardo Moreira faria composição com pequenos partidos.
Outro rumo
No PSDB há movimentos por acordo com o MDB, indicando os candidatos a vice e senado.
O deputado Marcos Vieira, presidente estadual do PSDB, pode ser o candidato a vice.
Aposta
O médico Anderlei Antonelli, ex-prefeito e ex-vice-prefeito de Criciúma, hoje fora da militância política, disse ontem no debate aberto, da radio Som Maior:
“essa eleição vai cair no colo no Esperidião ou do Eduardo”.
Na próxima vez
O candidato do PSDB a presidente, ex-governador Geraldo Alckmin, virá a Criciúma no início de julho, na próxima viagem que fizer ao estado.
Na próxima semana ele vai apenas em Joinville, Chapecó, Xanxerê e Florianópolis.
Alckmin deve reforçar apoio para candidatura de Paulo Bauer a governador.
Missão de Fabris
O vice-prefeito Ricardo Fabris e a coordenadora do PSD na região, Guisla Scaine, vão se reunir hoje em Florianópolis com o ex-deputado Julio Garcia para tratar da convenção do partido em Criciúma, que será realizada no dia 12, segunda-feira.
Na convenção, Fabris será eleito presidente da executiva municipal.
Um dos seus primeiros desafios será tentar a unidade da bancada do partido na câmara de vereadores. Hoje, dos três vereadores, dois são oposição aberta ao governo do prefeito Clesio Salvaro, PSDB.
O terceiro é mais próximo do Paço.
Um profissional
O prefeito Clesio Salvaro, PSDB, e os dirigentes das etnias entregaram o comando da festa das etnias para um profissional no assunto: Duda Manenti.
Ele sabe fazer grandes eventos. É reconhecidamente competente.
Duda também é o concessionário do pavilhão de exposições José Ijair Conti, para onde levará de novo a festa.
Com Dona Ivete
Na presidência da Fundação Nova Vida faz dois meses, a primeira dama do estado Nicole Moreira, corre o estado para cumprir agenda de entregas e visitas.
Ontem, esteve em Joinville, onde se encontrou com a ex primeira dama, Ivete Appel da Silveira, viúva de Luiz Henrique.
“Tenho viajado por todo o Estado e ouço muito que a última vez que tinham recebido a visita de uma primeira dama foi da Dona Ivete. Isso é sinal que deixou um grande legado”, comentou.
Décimo terceiro
Pagamento de decimo terceiro para vereador é um dos maiores absurdos que temos na região.
Cinco municípios da região estão pagando - Balneário Rincão, Forquilhinha, Lauro Muller, Treviso e Criciúma.
Vereador não é profissão, não cumpre jornada de trabalho, é função de representação política.