Estou impressionado com o “fenômeno" Bolsonaro.
Há manifestações espontâneas que impressionam. Em todas as “tribos”, todas as classes sociais.
Um exemplo: um grupo de pessoas de Criciúma, formado por empresários, profissionais liberais, servidores, trabalhadores em geral, majoritariamente jovens, fizeram uma “vaquinha" para custear uma campanha com 50 placas de out door.
A primeira informação é que o grupo tem em torno de 200 pessoas. Hoje cedo foi informado que passa dos 600. E, convenhamos - são muitos!
Eles não são políticos, nunca falaram com Bolsonaro, mas querem “bancar” a campanha dele. Porque acreditam que ele vai mudar o que está aí!
E casos assim estão espalhados pela região, pelo estado e pelo país afora.
Isso é “onda”!
Bolsonaro está virando o depositário da indignação e da insatisfação. De todos os motivos.
Desde aqueles que desencantados com a politica e os políticos, os que não suportam mais este mar de lama da corrupção, até os que querem clamam por segurança e saúde.
De certa forma, Lula e Collor tiveram apoios deste tipo. Também viraram “onda”.
E quando isso acontece, nada pega nele. Nada do que seja dito, o atinge. Ele vira “teflfon”.
Não se trata aqui de fazer qualquer juízo de valor sobre sua candidatura. É leitura de uma situação que salta aos olhos.
Pode mudar até a eleição? Claro que pode. Mas, quem vai mudar isso? Quem vai ter força e “argumento" para mudar o rumo da prosa?