O conselho universitário da Unesc vai se reunir na proxima semana, convocado pela reitora Luciane Ceretta, para avaliar a situação do professor Dorival Giassi, coordenaor do curso de ciências contáveis, agora condenado pela justiça por improbidade administrativa, numa operação que desviou recurso público quando era pró-reitor de finanças da Unesc.
O conselho vai decidir se Giassi poderá continuar no cargo.
Ele foi eleito por alunos e professores no primeiro semestre de 2017 para cumprir mandato de três anos.
Uma das punições previstas na sentença é que ele não poderá ocupar função pública.
A sentença do juiz Pedro Aujor Furtado Junior foi assinada na quinta-feira e, como previsto, tem desdobramentos no processo politico e dentro da universidade.
No campus da Unesc caiu como uma "bomba".
Além de Giassi, foi condenado o professor Miguel Mastela, ex-secretário de finanças da prefeitura e, na época, professor da Unesc.
A sentença do juiz Pedro Aujor é na ação civel. Tem outra ação tramitando na vara crimonal sobre o caso.
Na politica
Mastela foi secretário da fazenda no primeiro mandato de Clesio Salvaro. Assumiu em março de 2011 e ficou no cargo até 2013.
Na operação que desviou os recursos, Mastela era quem autorizava o repasse da prefeitura para a Unesc, e Giassi, como pro reitor de finanças da universidade, era quem recebia. Em sintese, o dinheiro era liberado pela Prefeitura, a Unesc recebia, mas devolvia. Só que ficava pelo "meio do caminho".
Pela sentença, os dois terão que devolver r$ 707 mil.
A CPI da Câmara
A sentença que condena Mastela e Giassi confirma o serviço bem feito pela CPI da câmara municipal, presidida pela vereadora Camila do Nascimento.
O relatório final da CPI confirmou o desvio e apontou os dois como responsáveis.