Tempo vai, tempo vem, e tem algumas pautas que são recorrentes, são repetitivas, porque não são resolvidas.
E o que preocupa é a impressão que nos acostumamos com os "nãos". E a aceitá-los, sem maiores reações.
Mas, não pode ser assim.
É inadmissível, e é preciso reagir, por exemplo, pela falta de obra naquele trechinho que falta do anel viário de Cricúma. E não nem previsão.
Da mesma forma, que a rodovia Jorge Lacerda (acesso sul de Criciúma) tenha demorado tanto para encaminhar a licitação.
Ou, que o Centro de Inovação continue travado na burocracia, mesmo com dinheiro em caixa, verba "carimbada" para fazer. Só falta liberar.
E as coisas não andam. E fica assim.
E não pode ser assim.
Criciúma está ficando cada vez mais distante das grandes cidades do estado, outras passando por ela.
Criciúma já foi a quarta cidade do estado. Hoje está depois do décimo lugar.
A quem perguntar por que, a reposta é simples - por estas e por outras.
Criciúma está ficando para a segunda rodada de conversa.
Nos que vivemos em Criciúma conhecemos o espírito empreendedor, vencedor, arrojado, do seu povo.
Sabemos das dificuldades que já foram vencidas.
Mas, é fato que Criciuma não tem o tratamento que merece e precisa no núcleo de poder do estado
E assim, vai ficando para trás.
A cidade não recebe os investimentos que precisa para infraestrutura e logística, e por isso não atrai o mesmo volume de negócios que as outras, e vai crescendo menos. E vai ficando para trás.
E vai colocando receita menor a girar.
Isso tem que mudar.
Pode uma prioridade para o próximo prefeito da cidade.