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Dar a volta por cima

Por Adelor Lessa 19/05/2020 - 07:12 Atualizado em 19/05/2020 - 07:24

Eu trabalho desde cedo, muito cedo. Comecei em uma loja de móveis, do meu tio, na Praça Central de Araranguá, ajudava a vender e entregar os móveis, era um garoto. Depois fui trabalhar na Biblioteca Pública Luiz Delfino, na Praça Central. Aos 14 anos tive minha primeira carteira assinada, na Rádio Araranguá. E de lá para cá minha vida tem a ver com o rádio. Aos 17 vim para Criciúma e não mais saí daqui

Sempre fui, sempre sou otimista. Acredito que amanhã será melhor. Acordo cedo, 4h30 estou de pé, e o que faço, faço com prazer. Se não está bom, se não está bem, vai melhorar, é possível, vai dar certo. Acreditando e trabalhando sempre. Entendendo os sinais. Agora, nunca vi uma situação como esta. Vi crises, muitas, políticas, econômicas, mas nunca assim. Economia parada, ambiente de guerra, ninguém sabe direito quando será, quando vai terminar, quando começará o pós-guerra. E ainda se discute se a estratégia de combate está correta ou não. O que sei é que vamos vencer. Pela capacidade de refazer. 

Eu lembro na história, lembro da crise do carvão. As minas demitiram milhares. De repente, tinha um exército de desempregados nas ruas, mineiros e trabalhadores que só sabiam daquilo, carvão, mineração, carbonífera. Na necessidade, boa parte migrou para a confecção. E aí proliferaram as facções. A região se consagrou no têxtil, e acabou sendo criado um novo nicho na economia, que se firmou. Que acabou mais forte que as minas. Casos assim temos centenas, milhares, de dar a volta por cima. E será assim de novo. Pois a gente enverga mas não cai. A gente sempre acredita que amanhã vai dar tempo bom, e vai.

Pensem nisso, e vamos em frente!

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